Supermercado não atrapalha redação
em casa, diz Palomino
Raquel Souza
Especial para o GD
"No começo
foi difícil me acostumar, ainda tinha o ritmo da redação.
Até hoje ainda dá uma 'saudadezinha' do clima de fechamento
de edição", conta a jornalista da Folha de S.
Paulo, Erika Palomino.
Há três
anos, ela trocou a redação da Folha pela casa onde
mora, nos Jardins. Erika até tentou voltar para o escritório.
"Quando inaugurei o meu site pessoal, saí de casa, mas
descobri que detestava ir ao escritório e preferi voltar".
Segundo ela,
a opção trouxe benefícios: "Ganhei muita
coisa, pude acompanhar melhor um de meus filhos que, na época,
tinha apenas quatro meses. Pentear o cabelo dele depois do banho
é uma sensação maravilhosa", conta.
Também
pode seguir a educação do filho mais velho, que tem
15 anos. "Ver caderno, o dever de casa e acompanhar o desenvolvimento
escolar tudo isso faz parte do meu dia-a-dia e é ótimo".
Segundo Erika, a lista de supermercado que aparece durante o expediente
não atrapalha em nada o seu trabalho.
Sua equipe,
de sete pessoas, está instalada hoje na casa de Erika. Segundo
ela, as coisas só melhoraram. "Não há
problema algum. A maior parte da equipe é jovem e amiga.
A casa tem um espaço que permite toda essa trupe. O ar puro,
o verde, a música ambiente e o cachorro também evitam
o stress".
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