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Dia 30/05/01

 

 


Siemens inicia programa de 'home-office'

Raquel Souza
Especial para o GD

A Siemens quer mandar boa parte dos seus funcionários para casa. Com mais de sete mil trabalhadores no Brasil, a empresa de tecnologia começa a implementar o seu projeto de 'home-office'.

Atualmente, apenas 70 gerentes e oito diretores dispõem deste regime alternativo de trabalho. Ou seja, podem trabalhar de suas casas e ir até a sede da empresa em reuniões ou alguma atividade específica.

"O 'home-office' não é trivial como as pessoas dizem. Uma coisa são gerentes e diretores trabalhando em casa, eles possuem estrutura e autonomia. Outra é possibilitar que o meio da pirâmide social de uma empresa conte com esse benefício. Esse é o projeto da Siemens", diz Tácito Pinto, consultor de desenvolvimento organizacional e formação gerencial da empresa.

Para que dê certo, a Siemens começa a desenvolver atividades diferenciadas com família, chefes de departamentos e funcionários, incentivando a adaptação à nova realidade.

Se gerentes e coordenadores contam com um aparato pronto para ficar em casa (segurança, escritório, computador, notbook, celular, entre outros), o mesmo não ocorre com os demais trabalhadores: "Preciso pensar naquela funcionária que mora no Cingapura. Como eu vou garantir uma estrutura confortável de trabalho?", explica Pinto.

Outro problema ainda não resolvido, como em todo sistema de 'home-office', são as obrigações da empresa. "Se o empregado corta o dedo no refeitório de uma fabrica, isso é acidente de trabalho. Mas se isso acontecer na sua casa, em horário de serviço?", indaga o consultor.

Para Pinto, essa nova forma de trabalhar precisa ser implantada com muito cuidado, verificando a demanda de cada setor da empresa. "É um caminho que não tem volta. Não dá para mandar o trabalhador para casa e depois fazê-lo voltar, porque as vagas no escritório, a mesinha, o computador são extintos", conclui.

 

 
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