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Dia 30/05/01

 

 


Shell adota tele-trabalho para equipes de vendas e engenharia

Raquel Souza
Especial para o GD

Na Shell do Brasil, mais de 260 pessoas passaram a trabalhar em casa nos últimos três anos. Desde 1999, a empresa implementou o modelo de tele-trabalho para sua equipe de vendas e engenharia.

"Realizamos um levantamento com esse pessoal e constatamos que o tempo desperdiçado no trânsito, em especial nas grandes cidades, e o excesso de reuniões de equipe eram motivos de prejuízos", diz Sandra Saldanha, gerente de projetos da empresa.

Para sanar o problema, a Shell resolveu investir em notebooks, celulares e caixas postais. "Os funcionários ligados a engenharia e vendas deixaram de ter um compromisso com escritório e passaram a trabalhar em casa e nas ruas. A Shell custeia despesas como conta de luz, telefone e outros detalhes para que esse processo tenha êxito", declara Sandra.

A equipe de vendas, segundo a gerente, ganhou um precioso tempo para dedicar aos clientes. Já a de engenharia foi acompanhar mais de perto as iniciativas da Shell pelo Brasil. "Nossa necessidade é de que esses profissionais produzam bem fora da empresa", afirma a gerente.

A forma de avaliar as equipes também foi alterada. "Não medimos mais a eficiência pelo compromisso com os horários. Agora, esses profissionais cumprem programas de metas com prazos estabelecidos. Lucramos com a produtividade e, por outro lado, engenheiros e representantes comerciais ganharam tempo livre para dedicarem-se a suas agendas pessoais", diz Sandra.

Ela levanta duas questões que devem ser consideradas para a implantação de escritórios em casa: "A regra não se aplica a todos os tipos trabalhos. Na Shell, são cargos muito específicos. A implantação teve como intuito resolver problemas práticos". Ela lembra que são necessários encontros sociais e reuniões, mesmo que seja apenas "para ver o novo corte de cabelo do colega".

Sergio Farat, gerente comercial da Shell, diz que o trabalho longe da empresa tem lá os seus benefícios, mas é preciso relativizá-los: "Viajo com freqüência, quase nunca estou realmente em casa".

Mas entre uma ponte área e outra, aproveita. "Vejo isso tudo com bons olhos. Nos dias que estou em São Paulo, fico com minha família ao invés de em um escritório ou no trânsito caótico", conclui.

 

 
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