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05/10/2008 - 09h00

Manhattan mira em emergentes para escapar da crise financeira

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DANIEL BERGAMASCO
da Folha de S.Paulo, em Nova York

Com a economia dos Estados Unidos a centímetros da recessão, a Câmara de Comércio de Manhattan busca parcerias com países que diz enxergar mais estáveis, como o Brasil, para desafogar serviços que têm tido pouca demanda entre empresários americanos.

Para a estratégia de trabalho, que começou a ser implementada há três meses, a câmara contratou um profissional brasileiro da área de comércio exterior e firmou parceria com a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro). Enviará missão comercial ao Brasil, para divulgar possíveis oportunidades, e trará empresários fluminenses a Nova York em fevereiro para fazer o mesmo.

Do lado brasileiro, empresários interessados em fazer negócios em Manhattan terão a vantagem de serem apresentados diretamente a parceiros de interesse. Ou seja, freqüentarão o "clube" comercial da ilha. Já os americanos associados à câmara (são 4.000 sócios e 100 mil empresas representadas) buscam faturar vendendo serviços a esse empreendedor estrangeiro, em áreas como direito, consultoria comercial, publicidade, distribuição e logística --prestadores de serviço muito afetados pela morosidade da economia americana.

"Parcerias com estrangeiros são sempre bem-vindas, especialmente agora, neste ambiente de crise econômica. Por isso focamos em mercados como o brasileiro", disse à Folha Ally Gunduz, diretora de Negócios Globais da câmara, que implanta a estratégia. Projetos semelhantes específicos para Argentina, Colômbia, Índia, Turquia, entre outros países, também estão em curso, diz ela.

"Os mercados emergentes são aqueles para os quais os serviços de nossos associados podem ser mais importantes. Em um período de crise, também há muita oportunidade." Gunduz exemplifica: "Se um pequeno empresário brasileiro, fabricante de sapatos, telefona para a [loja de departamentos] Bloomingdale's, ele pode ter dificuldade em vender seu produto, porque ninguém o conhece, ninguém sabe de onde ele vem. Nós apresentaremos os dois lados, mostraremos suas referências".

Apesar da crise

O empresário disposto a fazer negócios com os Estados Unidos, é claro, desafiará a estagnação do consumo interno. Economistas projetam que o terceiro trimestre deste ano será o primeiro, desde 1991, com queda no montante do consumo interno.

Cristiano Prado, da Firjan, diz que ainda assim a ponte é importante. "A oportunidade de se internacionalizar é sempre boa. Queremos divulgar o mercado fluminense."

Comentários dos leitores
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nao se deixem enganar pela propaganda, os EUA quebraram pois o governo nao teve controle dos especuladores, eles ficaram milionarios correndo riscos com dinheiro do imposto.
O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
sem opinião
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JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
OS GRANDES SETORES, NACIONAIS OU ESTRANGEIROS), BANCOS, ESTATAIS (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICVA FEDERSAL), AMBEV, AUTOMOTIVA, ALIMENTCIA, E MUITAS OUTROS, NESSE PÁIS MANDAM E DESMADAM, GANHAM QUANTO QUEREM. QUESTIONA-SE, SERÁ QUE UM PAIS DO PRIMEIRO MUNDO TERIAM TANTO LUCRO ASSIM SEM DAR NADA EM TROCA PARA A POPUÇÃO? E A PETROBRAS,O SOGAN "O PETROLEO É NOSSO", NOSSO DE QUEM? TEMOS UM DAS GASOLINAS MAIS CARA DO MUNDO. E O CAIXA PRETO DA PETROBRAS? VIVA O LULA. sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
A respeito da volta da cobrança do ipi. É por demais conhecida a alta carga trkibutária brasileira, assim como esta redução de preços, aos trabalhadores de salários baixos e buscando melhorias que possam lhes dar mais capacidade de consumo, a não repassar a volta da taxação do ipi seria uma retribuição aos beneficios recebidos, um empenho em prol de ganhos de escala. Consumidor brasileiro que paga preços altos quando comparado aos praticados em diversos países, históricamete tem sido assim. No pós estouro de manada, crise no país da maior econômia do mundo e diversos outros paises, muitas industrias tiveram boas vendas e lucros aqui, graça ao interese do consumidor brasileiro, esta hora, a da volta do ipi, seria oportuno que os industriais continuassem praticando os preços atuais, beneficiando o consumidor, e permitido que esles possam ter bons lucros em ganho de escala, dada as pespectivas, e nivel de poder econômico do consumidor. Certo é que mesmo sem majoração dos preços, mesmo assim os preços ainda estarão maiores ao praticado em muitos outros países, inclisive aos de origem de algumas industrias, lá estão tendo quedas de vendas e até enfretam falta de rentabilidade...... 2 opiniões
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