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22/10/2001 - 16h06

Site de escola responde dúvidas de alunos sobre sexo

DÉBORA YURI
da Revista da Folha

"Há algum problema em usar a mesma camisinha para o sexo normal e logo após para o sexo anal?"

"A minha namorada toma pílula. No período dos sete dias de descanso, há risco de ela engravidar se a gente transar?"

"Queria saber quais as doenças a que as garotas virgens estão sujeitas. Ouvi falar que podem pegar bactérias na vagina... "

"Eu gostaria de saber qual é o tamanho médio do pênis de um adolescente de 13 anos, porque acho que o meu é menor do que o dos meus amigos."

Essas perguntas fazem parte da edição de outubro do "FAQ" - "frequented asked questions", ou questões mais perguntadas - do site "Sex Tips", do colégio Bandeirantes. Trata-se do item de luxo do programa de orientação sexual da escola.

Os alunos do Bandeirantes têm à disposição uma página em que podem tirar dúvidas, através de e-mails, com a terapeuta sexual Maria Helena Gherpelli, diretora do Instituto Kaplan, especializado no assunto. Seus nomes são mantidos em sigilo, e Maria Helena responde a todas as perguntas enviadas.

"Recebemos uma média de 40 e-mails de alunos por mês", conta Maria Estela Zanini, 35, coordenadora do programa de prevenção às drogas e de orientação sexual do colégio. O site, que fica hospedado dentro da página virtual da escola (www.colband.com.br), traz ainda um texto relacionado a sexo por mês e um punhado de dicas ("tips", em inglês).

Qualquer pessoa pode usar o serviço de SOS-de-alcova de graça - mesmo os pais dos alunos. "Mas não identificamos nossos estudantes de maneira alguma", afirma Estela. A dúvida mais comum dos rapazes, segundo a coordenadora, é o tamanho do pênis. "Principalmente entre os garotos de 13 anos", diz. A das meninas costuma ser a relação sexual em si e suas consequências. "A maioria fica 'encanada' com gravidez."

A Aids é uma questão pouco abordada nessa faixa etária", continua.

Da 5ª série ao 1ª ano do ensino médio, todos os alunos têm orientação sexual como aula normal. Jogos e debates costumam ser promovidos em sala de aula. "A escola de hoje precisa dar todo o suporte pedagógico, mas também tem que dar uma formação global ao seu aluno. É preciso humanizar o ensino", acredita Estela.

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