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22/10/2001 - 16h12

Realidade virtual e 3ª dimensão são aplicadas em sala de aula

DÉBORA YURI
da Revista da Folha

"Costumo dizer que as imagens literalmente saltam aos olhos", diz Mário Ghio Jr., 32, diretor pedagógico do COC-Morumbi, sobre as aulas com projeção em 3D que o colégio oferece desde o ano passado. No escuro, com óculos tridimensionais, os alunos assistem num telão a filmes especiais de biologia, física e geografia. Assim, podem passear dentro do corpo humano, entrar na estrutura de uma célula, ver o Big Bang ou fazer uma viagem pelo sistema solar - tudo sem sair da sala de aula.

Os recursos eletrônicos são usados em larga escala na rede de mais de 80 escolas do COC. "Essa é a geração videogame. A tecnologia é interessante para entusiasmar o aluno e antecipar o que ele vai encontrar no mercado de trabalho", acredita Ghio.

Na unidade do Morumbi, que oferece apenas ensino médio, 30% das aulas acontecem fora do ambiente tradicional. A "sala do futuro" surgiu em 95. Nela, todas as carteiras são equipadas com um computador. A lousa usa caneta magnética em vez de giz: tudo o que o professor escreve surge imediatamente no terminal do aluno, que pode gravar a aula em disquete.

O colégio também tem a sala de realidade virtual, onde são usados capacetes e óculos tridimensionais, e a sala de projeção 3D, o xodó de todas as turmas.

O Objetivo é outro a lançar mão de aparatos tecnológicos como método para seduzir adolescentes. Tem salas de projeção 3D e um moderno sistema equivalente para as temidas aulas de física. Trata-se de um contêiner gigante onde os alunos entram e "sentem" os conceitos de velocidade, pressão e gravidade.

"Quanto mais explorarmos todos os sentidos do jovem, melhor o resultado. Essas aulas são como sonhar. Quando sonhamos, nós enxergamos tudo colorido, sentimos gosto, tateamos", diz Almir Brandão, 63, diretor do centro de pesquisa e tecnologia do Objetivo.

A tecnologia, acredita Brandão, é uma ferramenta importante porque, com ela, "os alunos não precisam mais ficar apenas imaginando". Mas tem limites, claro. "A figura do professor é preponderante", afirma Mário Ghio, do COC. "Por isso, não temos e nunca teremos 100% de aulas especiais."

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