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25/10/2001 - 09h47

Associar informações ajuda a recordar o que foi estudado

da Folha de S.Paulo

Além de processar a transferência da memória de duração intermediária para a de longo prazo, dormir bem contribui para um melhor nível de atenção. Estar atento, refletir e relacionar as informações novas com as já conhecidas são três dos principais fatores que decidem se algo será lembrado ou esquecido na hora do vestibular.

Maria Rita Hurpia, 45, por exemplo, que irá concorrer a uma vaga de medicina, no ano passado tinha crises de insônia e não conseguia prestar atenção às aulas do cursinho. Este ano, além de dormir melhor à noite, ela cochila por cerca de uma hora todas as tardes e afirma que assim fica mais desperta e atenta ao estudar.

Outro fator importante para guardar por mais tempo uma informação é fazer pausas durante o estudo para pensar e, se possível, formar uma opinião própria sobre o tema. Chegar a conclusões sozinho também é um bom método. "Quando se compreende os mecanismos internos de um assunto ou quando o conhecimento é conseguido por experiência própria, ele é guardado com mais eficiência do que se fosse recebido mastigado", disse Ana Maria Alvarez, fonoaudióloga da USP.

Durante essas pausas, o aluno deve também tentar relacionar os conteúdos novos com os que já possuía, formando uma espécie de caminho mental entre eles, que será percorrido quando o vestibulando precisar lembrá-los.

Outro fator importante que pode interferir na aprendizagem é a angústia e a ansiedade. Nesse estado, perde-se a capacidade de realizar uma tarefa e ao mesmo tempo prestar atenção em outra coisa, o que é chamado de atenção dividida pelos especialistas. Se não estiver bem psicologicamente, o estudante não conseguirá, por exemplo, fazer anotações e memorizar o que o professor diz.

Para que o conteúdo da matéria seja guardado na memória de longo prazo por mais tempo, é preciso repeti-lo constantemente. Ou seja, é preciso revisar as matérias. "Se nada for revisto, há um decaimento significativo no nível de memorização, mas a cada revisão que se faz de uma determinada coisa aumenta-se exponencialmente a chance de se lembrar dela", disse Koichi Sameshima, neurologista da USP.

Estilos de aprendizagem

Conforme o desenvolvimento pessoal de cada um e por fatores genéticos, pode-se desenvolver um tipo de aprendizagem mais baseado em um determinado sentido do que em outro.

Os que conseguem reter melhor uma informação por meio da visão podem tirar proveito dessa característica através da leitura ou usando ilustrações e esquemas.

Quem aprende melhor ouvindo deve ficar atento às explicações faladas pelo professor, conversar com amigos e tentar ler em voz alta, escutando a própria voz, além de evitar ruídos que possam atrapalhar sua concentração.

O outro tipo de aprendizagem, chamado de cinestésico, tem predominantes os sentidos relacionados ao movimento. Quem possuir essa característica não deve estudar em uma mesma posição durante muito tempo e pode memorizar melhor algumas informações se fizer gestos que representem o que foi estudado. (ANDRÉ NICOLETTI)

Fovest - 25.out.2001

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