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10/01/2002
-
11h10
especial para Folha de S.Paulo
Ao longo do tempo, a cidade assumiu formas e caraterísticas diferentes. Apesar disso, é possível traçar suas linhas gerais.
As primeiras cidades surgiram na Mesopotâmia, em torno de 3.500 a.C. Mas foi na Grécia antiga que elas adquiriram maior importância para a evolução da história ocidental. De modo geral, a pólis grega era uma extensão da tribo, uma comunidade.
Atenas era a cidade do diálogo e do encontro dos cidadãos nas assembléias políticas, nos eventos culturais, como o teatro, nos religiosos, realizados no Partenon, e nos esportivos. A Grécia foi dominada pelos romanos, que tiveram na capital (Roma) o centro de um império multirracial, militarista e escravista. Além de retratar o poder imperial, Roma foi a expressão de uma cultura da violência, representada por espetáculos de gladiadores.
Com a queda do Império Romano, as cidades perderam sua vitalidade. O feudalismo se consolidou. As cidades só ressurgiriam no século 10º em decorrência do reaquecimento do comércio. A cidade tornou-se, sobretudo, um centro de trocas comerciais. Seu caráter mercantil e sua autonomia agravaram o conflito com o campo. "O ar da cidade liberta", dizia um provérbio alemão. As relações mercantis estimularam a desagregação do feudalismo e sua transição para o capitalismo, a qual se completaria com a Revolução Industrial.
A industrialização gerou o êxodo rural, que, aliado ao crescimento demográfico, promoveu a concentração urbana e a formação de metrópoles. A cidade tornou-se uma ferramenta para o desenvolvimento capitalista, mas também viria a manifestar suas contradições através da formação de cortiços e favelas.
A cidade hoje é um palco de contrastes, pois expressa a complexidade da vida moderna: a divisão e a interação entre o público e o privado, a mecanização e a velocidade das comunicações e das relações humanas, a padronização cultural típica de uma cultura de massa, a multidão solitária nos grandes centros, os graves problemas ambientais e o drama da violência.
Mas a cidade é também cenário de lutas políticas e de movimentos culturais que permitem a participação popular na busca de soluções para seus problemas.
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Geraldo Teruya é professor da Didátika e do Curso e Colégio Anglo
Fovest - 10.jan.2002
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Resumão/história - A cidade na história
GERALDO TERUYAespecial para Folha de S.Paulo
Ao longo do tempo, a cidade assumiu formas e caraterísticas diferentes. Apesar disso, é possível traçar suas linhas gerais.
As primeiras cidades surgiram na Mesopotâmia, em torno de 3.500 a.C. Mas foi na Grécia antiga que elas adquiriram maior importância para a evolução da história ocidental. De modo geral, a pólis grega era uma extensão da tribo, uma comunidade.
Atenas era a cidade do diálogo e do encontro dos cidadãos nas assembléias políticas, nos eventos culturais, como o teatro, nos religiosos, realizados no Partenon, e nos esportivos. A Grécia foi dominada pelos romanos, que tiveram na capital (Roma) o centro de um império multirracial, militarista e escravista. Além de retratar o poder imperial, Roma foi a expressão de uma cultura da violência, representada por espetáculos de gladiadores.
Com a queda do Império Romano, as cidades perderam sua vitalidade. O feudalismo se consolidou. As cidades só ressurgiriam no século 10º em decorrência do reaquecimento do comércio. A cidade tornou-se, sobretudo, um centro de trocas comerciais. Seu caráter mercantil e sua autonomia agravaram o conflito com o campo. "O ar da cidade liberta", dizia um provérbio alemão. As relações mercantis estimularam a desagregação do feudalismo e sua transição para o capitalismo, a qual se completaria com a Revolução Industrial.
A industrialização gerou o êxodo rural, que, aliado ao crescimento demográfico, promoveu a concentração urbana e a formação de metrópoles. A cidade tornou-se uma ferramenta para o desenvolvimento capitalista, mas também viria a manifestar suas contradições através da formação de cortiços e favelas.
A cidade hoje é um palco de contrastes, pois expressa a complexidade da vida moderna: a divisão e a interação entre o público e o privado, a mecanização e a velocidade das comunicações e das relações humanas, a padronização cultural típica de uma cultura de massa, a multidão solitária nos grandes centros, os graves problemas ambientais e o drama da violência.
Mas a cidade é também cenário de lutas políticas e de movimentos culturais que permitem a participação popular na busca de soluções para seus problemas.
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Geraldo Teruya é professor da Didátika e do Curso e Colégio Anglo
Fovest - 10.jan.2002
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