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10/01/2002
-
11h35
especial para Folha de S.Paulo
Costumo dizer aos meus alunos que eu me recuso a decorar nomes de hormônios, suas funções, locais de produção e outras características associadas. A nomenclatura é tão extensa que, quando necessário, eu consulto uma tabela. Mas, em situação de vestibular, não é possível levar tabelas para consulta.
Assim sendo, para seu desespero, só lhe resta uma alternativa: apreciá-los! (Você esperava que eu lhe recomendasse memorizá-los). Pare um pouco e faça o seguinte teste: pense na marca de roupa de que você mais gosta. Por que você se lembra desse nome? Você se lembra pelo fato de estar ligado a algo que você aprecia. Daí sua permanência na memória. Portanto vamos apreciar os hormônios e isso significa entendê-los também.
Hormônios são substâncias orgânicas produzidas em glândulas endócrinas (sem canal excretor) que agem paralelamente ao sistema nervoso para controlar os organismos. São distribuídos pela circulação sangüínea, de modo que demoram um pouco mais para atingir suas células-alvo. Excesso ou falta de qualquer hormônio implica disfunções do organismo, e o controle sobre a concentração dos hormônios pode ser feito por outros hormônios, o que complica ainda mais as coisas. Azar (ou sorte?) dos endocrinologistas!
Embora minúscula e localizada na base do cérebro, a hipófise (dividida em dois lobos: neuroipófise e adenoipófise) responde pela produção de boa parte dos hormônios humanos, além de regular a produção de outros em outras glândulas. Reveja os seguintes itens: crescimento, estimulação da tireóide e adrenais, prolactina, FSH, LH, ADH e ocitocina.
Ovário (estrógeno e progesterona), testículos (testosterona), ilhotas do pâncreas (insulina e glucagon), adrenais (mineral e glicocorticóides) e tireóide (tireoxina e calcitonina) são outras fontes e hormônios que precisam ser verificados, ou melhor, apreciados! E, se não houver outro jeito, decorados! Portanto mãos à obra! E boa sorte!
_____________________________________
Antonio Carlos Osse é professor de ensino médio do Colégio Pueri Domus
Fovest - 10.jan.2002
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PROGRAMA
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Resumão/biologia - Decorar ou entender os hormônios?
ANTONIO CARLOS OSSEespecial para Folha de S.Paulo
Costumo dizer aos meus alunos que eu me recuso a decorar nomes de hormônios, suas funções, locais de produção e outras características associadas. A nomenclatura é tão extensa que, quando necessário, eu consulto uma tabela. Mas, em situação de vestibular, não é possível levar tabelas para consulta.
Assim sendo, para seu desespero, só lhe resta uma alternativa: apreciá-los! (Você esperava que eu lhe recomendasse memorizá-los). Pare um pouco e faça o seguinte teste: pense na marca de roupa de que você mais gosta. Por que você se lembra desse nome? Você se lembra pelo fato de estar ligado a algo que você aprecia. Daí sua permanência na memória. Portanto vamos apreciar os hormônios e isso significa entendê-los também.
Hormônios são substâncias orgânicas produzidas em glândulas endócrinas (sem canal excretor) que agem paralelamente ao sistema nervoso para controlar os organismos. São distribuídos pela circulação sangüínea, de modo que demoram um pouco mais para atingir suas células-alvo. Excesso ou falta de qualquer hormônio implica disfunções do organismo, e o controle sobre a concentração dos hormônios pode ser feito por outros hormônios, o que complica ainda mais as coisas. Azar (ou sorte?) dos endocrinologistas!
Embora minúscula e localizada na base do cérebro, a hipófise (dividida em dois lobos: neuroipófise e adenoipófise) responde pela produção de boa parte dos hormônios humanos, além de regular a produção de outros em outras glândulas. Reveja os seguintes itens: crescimento, estimulação da tireóide e adrenais, prolactina, FSH, LH, ADH e ocitocina.
Ovário (estrógeno e progesterona), testículos (testosterona), ilhotas do pâncreas (insulina e glucagon), adrenais (mineral e glicocorticóides) e tireóide (tireoxina e calcitonina) são outras fontes e hormônios que precisam ser verificados, ou melhor, apreciados! E, se não houver outro jeito, decorados! Portanto mãos à obra! E boa sorte!
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Antonio Carlos Osse é professor de ensino médio do Colégio Pueri Domus
Fovest - 10.jan.2002
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