Publicidade
Publicidade
10/01/2002
-
11h25
especial para Folha de S.Paulo
Quando assistimos aos telejornais ou lemos alguma notícia sobre a guerra travada no Afeganistão, não imaginamos como são os movimentos dos mísseis disparados. O estudo de balística é um dos mais complexos da mecânica. Para desenvolvermos esse raciocínio, precisaremos verificar dois movimentos: a queda livre dos corpos e o lançamento vertical para cima.
Na queda livre, a aceleração da gravidade atua aumentando o valor da velocidade do corpo. Se desconsiderarmos os efeitos do ar, a velocidade (v) com que um corpo atinge o solo (ponto de referência dotado) depende do valor da aceleração da gravidade (g) e da altura desse corpo em relação ao solo (h) (v=raíz quadrada de dois multiplicado por g e por h).
No movimento vertical para cima, a altura (h) atingida por um projétil dependerá da velocidade (v) vertical de lançamento e da aceleração da gravidade (g) (h=v²/2.g).
Agora que sabemos como se porta um corpo no movimento de subida, podemos analisá-lo num movimento mais complexo: o balístico. Mas convém lembrar que, neste caso, a resistência do ar é desconsiderada.
Existe ainda mais um detalhe importante: no ponto mais alto da trajetória (num movimento vertical para cima), a velocidade fica nula e, mesmo com a velocidade igual a zero, continua existindo a aceleração da gravidade, que, nesse caso, atuou diminuindo o valor da velocidade até que o projétil atingisse o ponto mais alto de seu trajeto e, a partir de então, acelerará o corpo como na queda livre.
Lancemos um projétil com velocidade inicial V inclinada de um ângulo A em relação ao solo terrestre. Fica fácil perceber que esse movimento oblíquo pode ser decomposto em dois outros movimentos: um na horizontal e outro na vertical. O da vertical é aquele que sofre interferência direta da gravidade. O da horizontal não sofre essa ação, portanto comporta-se como um M.R.U. (movimento retilíneo e uniforme). Mas aí você vai perguntar: e onde está a pegadinha desse tipo de exercício? É fácil responder. No ponto mais alto da trajetória, continua existindo a aceleração da gravidade, mas a velocidade não será mais nula, pois, devido ao M.R.U. na horizontal, nesse ponto existirá uma velocidade, logicamente, horizontal.
_____________________________________
Professor Pardal leciona no Curso e Colégio Objetivo e no Curso Aprove, em que é também coordenador
Fovest - 10.jan.2002
Universidades oferecem bolsas e moradias para alunos carentes
Critério de seleção para bolsa-moradia é socioeconômico
USP oferece moradia para aluna com filho
Conheça alguns serviços de apoio a estudantes de universidades
Confira quais instituições públicas que oferecem bolsas
RESUMÃO
Português
Biologia
Atualidades
História
Matemática
PROFISSÕES
Jornalismo exige mais do que se imagina
Exigência de diploma de jornalismo é suspensa
PROGRAMA
Cursinhos comunitários têm inscrições abertas
Filme e fotos retratam cotidiano em Jerusalém
Leia mais notícias de vestibular no Fovest Online
Resumão/física - Os mísseis e o efeito gravitacional
PROFESSOR PARDALespecial para Folha de S.Paulo
Quando assistimos aos telejornais ou lemos alguma notícia sobre a guerra travada no Afeganistão, não imaginamos como são os movimentos dos mísseis disparados. O estudo de balística é um dos mais complexos da mecânica. Para desenvolvermos esse raciocínio, precisaremos verificar dois movimentos: a queda livre dos corpos e o lançamento vertical para cima.
Na queda livre, a aceleração da gravidade atua aumentando o valor da velocidade do corpo. Se desconsiderarmos os efeitos do ar, a velocidade (v) com que um corpo atinge o solo (ponto de referência dotado) depende do valor da aceleração da gravidade (g) e da altura desse corpo em relação ao solo (h) (v=raíz quadrada de dois multiplicado por g e por h).
No movimento vertical para cima, a altura (h) atingida por um projétil dependerá da velocidade (v) vertical de lançamento e da aceleração da gravidade (g) (h=v²/2.g).
Agora que sabemos como se porta um corpo no movimento de subida, podemos analisá-lo num movimento mais complexo: o balístico. Mas convém lembrar que, neste caso, a resistência do ar é desconsiderada.
Existe ainda mais um detalhe importante: no ponto mais alto da trajetória (num movimento vertical para cima), a velocidade fica nula e, mesmo com a velocidade igual a zero, continua existindo a aceleração da gravidade, que, nesse caso, atuou diminuindo o valor da velocidade até que o projétil atingisse o ponto mais alto de seu trajeto e, a partir de então, acelerará o corpo como na queda livre.
Lancemos um projétil com velocidade inicial V inclinada de um ângulo A em relação ao solo terrestre. Fica fácil perceber que esse movimento oblíquo pode ser decomposto em dois outros movimentos: um na horizontal e outro na vertical. O da vertical é aquele que sofre interferência direta da gravidade. O da horizontal não sofre essa ação, portanto comporta-se como um M.R.U. (movimento retilíneo e uniforme). Mas aí você vai perguntar: e onde está a pegadinha desse tipo de exercício? É fácil responder. No ponto mais alto da trajetória, continua existindo a aceleração da gravidade, mas a velocidade não será mais nula, pois, devido ao M.R.U. na horizontal, nesse ponto existirá uma velocidade, logicamente, horizontal.
_____________________________________
Professor Pardal leciona no Curso e Colégio Objetivo e no Curso Aprove, em que é também coordenador
Fovest - 10.jan.2002
RESUMÃO
PROFISSÕES
PROGRAMA
Leia mais notícias de vestibular no Fovest Online
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Avaliação reprova 226 faculdades do país pelo 4º ano consecutivo
- Dilma aprova lei que troca dívidas de universidades por bolsas
- Notas das melhores escolas paulistas despencam em exame; veja
- Universidades de SP divulgam calendário dos vestibulares 2013
- Mercadante diz que não há margem para reajuste maior aos docentes
+ Comentadas
- Câmara sinaliza absolvição de deputados envolvidos com Cachoeira
- Alunos com bônus por raça repetem mais na Unicamp
+ EnviadasÍndice