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02/02/2008 - 21h58

Estado da Califórnia ganha destaque na corrida para a Casa Branca

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da Folha Online

O Estado da Califórnia, que organiza suas primárias pela primeira vez mais cedo, é considerado uma etapa importante, talvez decisiva, no percurso dos pretendentes à Casa Branca para a eleição de novembro próximo.

Contando com centenas de delegados prometidos ao vencedor das primárias no Estado mais povoado da União, os candidatos não poupam esforços para conseguir uma chance.

"A Califórnia é o mais importante troféu do país e se você consegue conquistar um grande pedaço, isso o(a) aproxima consideravelmente da indicação", disse Kareem Crayton, professora de ciências políticas da Universidade do Sul da Califórnia (USC) de Los Angeles.

Nas eleições precedentes, a Califórnia organizava suas primárias na primavera, às vezes bem pertinho do verão, afirmou Sherry Bebitch-Jeffe também da USC.

"A Califórnia é um microcosmo da nação. Se fôssemos um país independente (a Califórnia) seríamos qualquer coisa como a oitava economia mundial", afirma a professora.

"Antes os candidatos se lançavam sobre o Estado, esvaziavam os doadores de dinheiro e o distribuíam às escondidas. Agora, estão aqui e participam de reuniões públicas a um ritmo jamais visto", disse Bebitch-Jeffe.

Para a Superterça que se aproxima, durante a qual cerca de 20 Estados vão escolher seu candidato, as pesquisas prometem à democrata Hillary Clinton e ao republicano John McCain uma ampla vitória na Califórnia.

Hillary, que trabalha em sua campanha no Estado há um ano, parece beneficiar-se de um forte apoio do eleitorado feminino e da comunidade hispânica, considerada crucial, uma vez que cerca de um terço dos californianos são de origem latino-americana.

Hillary também é apoiada por vários dirigentes hispânicos, principalmente pelo prefeito de Los Angeles Antonio Villaraigosa e a ativista histórica do movimento camponês Dolores Huerta.

A Califórnia é uma terra de contrastes no plano eleitoral. Vota com os democratas em nível nacional, mas é dirigida por um republicano moderado, o governador Arnold Schwarzenegger. É a partir da Califórnia que conservadores como Ronald Reagan e Richard Nixon lançaram sua carreira.

Para Crayton, o fato de que a primária republicana da Califórnia seja fechada aos eleitores independentes pode limitar o alcance do apoio de Schwarzenegger a McCain, "mas isto dá um certo fôlego à (sua) campanha nacional".

Schwarzenegger e seu Estado têm tido uma influência sobre o jogo eleitoral, principalmente em relação a temas ligados ao meio ambiente e imigração.

McCain afirmou quarta-feira que apoiava a vontade da Califórnia de se dotar das próprias normas de controle das emissões poluentes dos veículos --um ponto de fricção entre Schwarzenegger e o governo George W. Bush.

"É um gesto muito forte para um favorito republicano reconhecer o problema (do meio ambiente) em termos assim claros, e pelo menos apoiar a idéia de que alguma coisa deva ser feita", acrescenta Crayton.

Para Jonathan Wilcox, ex-estrategista do Partido Republicano, hoje professor de comunicação da USC, a Califórnia "representa um resumo dos desafios e dos problemas" do país.

"Os problemas gerados pela Califórnia tornam-se com freqüência, problemas nacionais", disse ele, afirmando que as primárias de terça-feira poderiam "ajudar a selar (a vitória) de McCain e manter o arrebatamento do "Hillary Express" se a vitória que está prometida a ela se concretizar.

Com France Presse

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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