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24/03/2008 - 18h25

Corte dos EUA proíbe divulgação de vídeo anti-Hillary

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da Folha Online

Nesta segunda-feira, a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou o apelo de um grupo conservador que quer promover um vídeo criticando a pré-candidata democrata, Hillary Clinton.

A decisão mantém o primeiro veredito afirmando que, para exibir os comerciais do vídeo, o Citizens United-- um grupo conservador que diz querer devolver o governo ao controle dos cidadãos-- deve enviar um documento assegurando que não tem vínculo com nenhum candidato presidencial e revelar a lista de doadores da organização.

O Citizens United afirmou que o vídeo é importante, não importando se Hillary será ou não a nomeada pelo partido democrata para a candidatura presidencial. A organização planeja ainda fazer um filme criticando o também democrata Barack Obama, caso ele seja o democrata nomeado.

O Citizens United queria, inicialmente, divulgar o vídeo em comerciais de televisão em Estados cruciais para a eleição durante a corrida pela nomeação e as disputas nas primárias e "caucus".

Contudo, a legislação eleitoral proíbe corporações e uniões de pagar por anúncios envolvendo nomes de candidatos em época de eleição. Os advogados do grupo argumentaram que o vídeo de 90 minutos intitulado "Hillary: The Movie" não era diferente de qualquer outro documentário exibido pela televisão. Falaram também que os comerciais deveriam ser tratados como comerciais comuns porque objetivam promover um filme e não fazer oposição a Hillary.

O painel de três juízes federais discordou. Segundo o parecer, o filme foi produzido somente para "informar o eleitorado que a senadora Clinton não serve para o cargo [de presidente dos Estados Unidos], que os EUA seriam um país perigoso sob o mandato da presidente Hillary e que os espectadores deveriam votar contra ela".

O grupo ainda pode recorrer às cortes federais ou uma revisão da decisão da Suprema Corte.

Documentário

O vídeo do Citizens United reúne 40 entrevistas com políticos, assessores de campanha e pessoas que tiveram contato direto com Hillary e seu marido, o ex-presidente dos EUA, Bill Clinton.

No site oficial do vídeo, ele é anunciado como o documentário "para quem quer saber tudo sobre Hillary e companhia", incluindo as polêmicas levantadas durante a campanha da senadora e nos anos como primeira-dama.

Também no site, o grupo vende o vídeo em DVD por US$ 23,95. "Se você acha que sabe quem é Hillary Clinton, espere até ver o filme", anuncia o comercial que foi divulgado em cinemas, DVD e na internet, onde a legislação eleitoral não proíbe anúncios pagos pela entidade.

O grupo já enfrentou um processo judicial parecido em 2004, quando tentaram evitar que Michael Moore, autor de diversos documentários críticos ao governo de George W. Bush, divulgasse comerciais de seu documentário "Fahrenheit 9/11", sobre os ataques terroristas de 11 de setembro. Na época, a comissão eleitoral federal recusou a acusação depois que Moore garantiu não ter intenções de publicar anúncios durante a época eleitoral.

Com Reuters

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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