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Corte dos EUA proíbe divulgação de vídeo anti-Hillary
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da Folha Online
Nesta segunda-feira, a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou o apelo de um grupo conservador que quer promover um vídeo criticando a pré-candidata democrata, Hillary Clinton.
A decisão mantém o primeiro veredito afirmando que, para exibir os comerciais do vídeo, o Citizens United-- um grupo conservador que diz querer devolver o governo ao controle dos cidadãos-- deve enviar um documento assegurando que não tem vínculo com nenhum candidato presidencial e revelar a lista de doadores da organização.
O Citizens United afirmou que o vídeo é importante, não importando se Hillary será ou não a nomeada pelo partido democrata para a candidatura presidencial. A organização planeja ainda fazer um filme criticando o também democrata Barack Obama, caso ele seja o democrata nomeado.
O Citizens United queria, inicialmente, divulgar o vídeo em comerciais de televisão em Estados cruciais para a eleição durante a corrida pela nomeação e as disputas nas primárias e "caucus".
Contudo, a legislação eleitoral proíbe corporações e uniões de pagar por anúncios envolvendo nomes de candidatos em época de eleição. Os advogados do grupo argumentaram que o vídeo de 90 minutos intitulado "Hillary: The Movie" não era diferente de qualquer outro documentário exibido pela televisão. Falaram também que os comerciais deveriam ser tratados como comerciais comuns porque objetivam promover um filme e não fazer oposição a Hillary.
O painel de três juízes federais discordou. Segundo o parecer, o filme foi produzido somente para "informar o eleitorado que a senadora Clinton não serve para o cargo [de presidente dos Estados Unidos], que os EUA seriam um país perigoso sob o mandato da presidente Hillary e que os espectadores deveriam votar contra ela".
O grupo ainda pode recorrer às cortes federais ou uma revisão da decisão da Suprema Corte.
Documentário
O vídeo do Citizens United reúne 40 entrevistas com políticos, assessores de campanha e pessoas que tiveram contato direto com Hillary e seu marido, o ex-presidente dos EUA, Bill Clinton.
No site oficial do vídeo, ele é anunciado como o documentário "para quem quer saber tudo sobre Hillary e companhia", incluindo as polêmicas levantadas durante a campanha da senadora e nos anos como primeira-dama.
Também no site, o grupo vende o vídeo em DVD por US$ 23,95. "Se você acha que sabe quem é Hillary Clinton, espere até ver o filme", anuncia o comercial que foi divulgado em cinemas, DVD e na internet, onde a legislação eleitoral não proíbe anúncios pagos pela entidade.
O grupo já enfrentou um processo judicial parecido em 2004, quando tentaram evitar que Michael Moore, autor de diversos documentários críticos ao governo de George W. Bush, divulgasse comerciais de seu documentário "Fahrenheit 9/11", sobre os ataques terroristas de 11 de setembro. Na época, a comissão eleitoral federal recusou a acusação depois que Moore garantiu não ter intenções de publicar anúncios durante a época eleitoral.
Com Reuters
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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