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07/05/2008 - 12h01

Depois das prévias desta terça-feira, decisão deve ficar na mão dos superdelegados

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Colaboração para a Folha Online

O resultado das primárias realizadas na Carolina do Norte e Indiana ampliaram a margem do pré-candidato democrata Barack Obama que, mesmo assim, está longe de conseguir os 2.025 votos necessários para ganhar a nomeação. Assim, as primárias desta terça-feira comprovam um cenário já conhecido dos líderes partidários; a decisão está nas mãos dos superdelegados.

Um grupo de cerca de 800 líderes partidários e políticos eleitos, os superdelegados democratas votam independentemente do ciclo das primárias e devem definir o candidato que disputará as eleições contra o provável candidato republicano John McCain.

A vitória da pré-candidata Hillary Clinton em Indiana, 51% contra 49% de Obama e a vitória do senador na Carolina do Norte, com 56% dos votos contra 42% de Hillary, deixou um saldo final favorável a Obama; 91 delegados para ele contra 79 delegados para a ex-primeira-dama.

Assim, segundo números da CNN, Obama continua na liderança da corrida democrata pela nomeação com 1.836 delegados contra 1.681 de Hillary. Como os votos dos delegados são divididos proporcionalmente ao número de votos populares, é quase impossível que Hillary consiga superar a diferença de 155 delegados apenas com as seis primárias democratas restantes, que colocam em jogo um total de 217.

Da mesma forma, Obama precisaria de vitórias muito amplas nos seis Estados para conseguir mais 189 delegados e, assim, chegar aos 2.025 delegados necessários para garantir a nomeação já nesta etapa das primárias.

Assim, ambos os candidatos apostam suas fichas na conquista dos votos dos superdelegados, que tendem a pronunciar seu endosso após vitórias nas primárias.

Por enquanto, Hillary conta com o apoio de 271 superdelegados enquanto 256 declararam seu apoio a Obama. Apesar de estar atrás entre o grupo, Obama tem crescido entre os seus colegas, alguns dos quais amigos da família Clinton. Há apenas alguns meses, Hillary liderava entre os superdelegados por mais de cem votos.

Mas, dentro do sistema eleitoral norte-americano, nada está definido porque os superdelegados só definem oficialmente sua decisão na convenção nacional democrata, em 25 de agosto, de onde sai o candidato oficial para as eleições gerais. Assim, o grupo se torna volátil e objeto de disputa contínua dos pré-candidatos.

Pedido

O presidente do Partido Democrata, Howard Dean, já declarou publicamente que os superdelegados deverão tomar suas decisões logo após o fim das primárias democratas, em 3 de junho. Ele, assim como muitos outros líderes democratas, temem que a prolongada disputa não deixe tempo para unificar o partido até a Convenção Nacional Democrata e garantir a vitória democrata nas eleições gerais.

"Nós queremos que os eleitores tenham suas vozes ouvidas. Isso acabará em 3 de junho", disse Dean em entrevista recente ao programa de televisão Good Morning America, da rede ABC.

Na tentativa de acelerar o prolongado processo de nomeação democrata, Dean disse que, embora a legislação do partido permita que os superdelegados esperem até a convenção para votar, a decisão deve ser tomada antes da data para que o partido possa se fortalecer sua base para enfrentar o provável candidato republicano John McCain.

"Nós realmente não podemos ter uma convenção dividida. Se nós tivermos, será muito difícil curar o partido para as eleições de novembro", disse Dean.

"Assim nós saberemos quem será o nomeado e isso nos dará 2 meses a mais para unir nosso partido, curar as feridas de uma disputa muito acirrada e combater o senador McCain", justificou Dean.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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