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Veja repercussão da eleição dos EUA na imprensa internacional
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Colaboração para a Folha Online
Nesta terça-feira, a pré-candidata democrata Hillary Clinton enfrenta mais uma batalha pela nomeação diante de um cenário em que suas chances de vitória são cada vez mais remotas. Nas primárias da Virgínia Ocidental, Estado com grande eleitorado de trabalhadores brancos, Hillary é a grande favorita com uma vantagem de 36 pontos percentuais sobre seu rival, Barack Obama, que teria apenas 24% dos votos, contra seus 60%.
Mesmo com uma vitória ampla nas primárias de hoje --que colocam apenas 28 delegados em jogo--, Hillary está muito distante da nomeação democrata e cada vez mais pressionada pelo partido para desistir e acabar de vez com a prolongada batalha.
Contudo, os eleitores democratas parecem dispostos a esperar até a convenção nacional do partido, em 25 de agosto, para conhecer seu candidato às eleições gerais. Uma pesquisa do "USA Today"/Gallup mostra que 55% dos democratas e dos independentes que tendem aos democratas querem ver a disputa seguir seu curso até o final.
A mesma porcentagem aponta que gostaria de ver uma chapa democrata conjunta com Obama como presidente e Hillary como vice.
Mas, o cenário não é tão promissor para Hillary. A mesma pesquisa, realizada entre 8 e 11 de maio, indicou que 35% dos democratas dizem acreditar que Hillary deveria desistir da corrida democrata, um salto de 12 pontos percentuais em apenas uma semana.
Veja a repercussão da corrida dos pré-candidatos à Presidência dos EUA nos jornais do país:
"The Washington Post"(EUA)
Confiança na liderança enfraquece
Reprodução |
Washington Post |
Os norte-americanos estão menos esperançosos sobre a direção que o país segue do que em qualquer ponto nos últimos 15 anos e os democratas têm a maior vantagem entre os eleitores desde 1993 já que o partido é o mais capacitado para lidar com os problemas do país, segundo uma pesquisa "Washington Post-ABC News".
Apesar de mais de oito em dez entrevistados dizerem que o país caminha na direção errada e a crescente desafeição com o Partido Republicano, o senador John McCain, provável candidato republicano, permanece com grandes chances na competição pela Casa Branca.
Assim, McCain continua a dispersar parte da raiva direcionada a seu partido e ao presidente Bush, cuja taxa de aprovação é a menor de todas as pesquisas do "Post-ABC".
Manter uma identidade separada de Bush será fundamental para as chances de McCain nas eleições gerais de novembro. De forma geral, democratas mantém uma vantagem de 21 pontos percentuais sobre os republicanos.
E com a corrida democrata se aproximando do fim de seu ciclo de primárias, esta pesquisa nacional mostra Obama com uma vantagem de 12 pontos sobre Hillary como o candidato democrata preferido para a nomeação.
"The Wall Street Journal"(EUA)
Levar a disputa até a convenção pode afetar as chances do partido em novembro
Reprodução |
Wall Street Journal |
Era 1976. Gerald Ford ganhou 16 das 27 primárias republicanas e liderava a contagem dos delegados do partido. Mas Ronald Reagan levou a batalha até a nomeação de qualquer jeito.
As chances de Hillary Clinton ganhar a nomeação democrata são cada vez mais remotas e mesmo uma vitória ampla na Virgínia Ocidental não deve fazer diferença. Do mesmo jeito, a senadora por Nova York declara que continuará em campanha até o fim deste ciclo, em 3 de junho, com as primárias em Montana, Dakota do Sul e Porto Rico.
Analistas políticos dizem que os candidatos que se mantém na corrida, mesmo depois que a disputa se torna desnecessária, podem estar esperando para se posicionar para uma corrida tardia ou mesmo para reformular o partido. Eles podem estar barganhando pela vice-Presidência, sentir a pressão dos aliados e acreditar que há uma chance de terem sorte.
Mas o que ficou claro em 1976 e em duas corridas mais recentes é que o partido sofreu uma grande derrota quando os candidatos recusaram-se a conceder uma vitória antecipada e continuaram a disputar a nomeação até a convenção nacional. "A lição é que você pode piorar muito as coisas para seu partido e para você mesmo se você leva a corrida tão longe", diz Norm Ornstein, do American Enterprise Institute.
"The New York Times"(EUA)
O livro da senhora McCain foi cancelado
Reprodução |
New York Times |
Ela não deve revelar todos os detalhes afinal. Cindy McCain, mulher do senador John McCain, provável candidato republicano à Casa Branca, decidiu não escrever seu livro de memórias depois de assinar um contrato para com a Viking, no mês passado.
Carolyn Colburn, porta-voz da Viking, disse que o negócio foi cancelado. "Nós esperamos publicar alguma coisa no futuro", disse Carolyn, acrescentando que nenhum adiantamento foi pago.
Melissa Shuffield, porta-voz de Cindy, disse que a mulher de McCain não decidiu se vai efetivamente escrever seu livro. "Devido à demanda da campanha e várias viagens humanitárias que ela planejou neste verão, a senhora McCain decidiu não completar seu livro", justificou.
Quando a Viking anunciou o negócio, disse que Cindy "escreveria sobre seus pontos de vista e sentimentos sobre a família e os anos de serviço: seu encontro, cortejo e casamento com John McCain, a vida como uma mãe militar em uma família com um legado de serviço, suas experiências na campanha e os planos de futuro, depois da eleição". Beth Brophy, uma jornalista de Washington, havia assinado contrato para ajudar.
"USA Today"(EUA)
Democratas dizem que a disputa deve continuar
Reprodução |
USA Today |
Na véspera da votação das primárias da Virgínia Ocidental, uma pesquisa mostrou que no cenário nacional a maioria dos democratas dizem que Barack Obama e Hillary Clinton devem continuar em campanha pela nomeação, mas mais dizem que é hora de Hillary deixar a corrida.
Em uma pesquisa do USA Today/Gallup Poll, 55% dos democratas e dos independentes que tendem aos democratas gostariam de ver Obama como presidente e Hillary como vice em uma chapa conjunta pelas eleições.
A pesquisa, realizada entre 8 e 11 de maio, mostra que os democratas aprovam a primária disputada entre os candidatos. Hillary lidera decisivamente na Virgínia Ocidental, mas está atrás no número de delegados.
Agora, 35% dos democratas entrevistados pelo "USA Today" dizem que Hillary deveria desistir da corrida democrata, um salto de 12 pontos percentuais em uma semana, enquanto 55% dizem que os dois devem continuar.
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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