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McCain investe milhões em comerciais nos Estados cruciais para novembro
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Colaboração para a Folha Online
O provável candidato republicano John McCain investiu US$ 1,5 milhões (R$ 2,43 milhões) em comerciais de televisão somente nos últimos 60 dias. Os anúncios, que demonstram que ele está em plena campanha presidencial, foram ao ar em Estados tidos como cruciais para eleições gerais, como Pensilvânia, Michigan, Iowa, Virgínia Ocidental e Ohio.
Estes Estados, que não têm um histórico de fidelidade a nenhum dos dois partidos, foram importantes campos eleitorais nas últimas campanhas presidenciais. Em 2004, o presidente George W. Bush ganhou os três últimos e perdeu na Pensilvânia e em Michigan.
Somente na quarta-feira (28), a campanha do senador republicano veiculou um anúncio de TV no valor de US$ 170 mil (R$ 276,2 mil), em um ritmo crescente de investimento em propaganda eleitoral. As informações foram divulgadas pela Campaign Media Analysis Group (CMAG) e publicadas em reportagem do jornal "The Wall Street Journal".
No caso de McCain, que conquistou o número mínimo de delegados para a nomeação republicana em março, os anúncios são ainda mais efetivos pelo fato de não haver competição democrata, segundo Evan Tracey da TNS Media Intelligence/CMAG, que acompanha anúncios televisivos.
Esta é mais uma das vantagens aproveitadas por McCain enquanto os pré-candidatos democratas ainda batalham duramente pela definição de seu nomeado, com as últimas primárias marcadas para hoje.
Com números de arrecadação sempre menores que os democratas --principalmente os de Barack Obama, conhecido como uma máquina de arrecadação--, McCain tem que aproveitar a chance de investir em propaganda nos Estados cruciais para as eleições.
Em abril, data do último relatório financeiro entregue à Comissão Federal Eleitoral, Obama arrecadou mais de US$ 31 milhões (R$ 50,3 milhões). Ele reportou mais de US$ 37 milhões (R$ 60,1 milhões) em caixa no começo de maio, uma quantia grande se considerarmos que a corrida democrata está em suas últimas disputas e o gasto com a campanha pela candidatura está diminuindo consideravelmente.
McCain, em seu melhor mês, conseguiu juntar quase US$ 18 milhões (R$ 29,2 milhões) em abril quando sua base de arrecadação foi consolidada. Ele entrou em maio com quase US$ 22 milhões (R$ 35,7 milhões) em caixa.
Mesmo com números crescentes, a campanha televisiva de McCain é pequena diante dos esforços do presidente george W. Bush, em campanha pela reeleição em 2004. Na época, ele recebeu doações volumosas e mal tinha competição nas primárias. Sustentado pela força de seu primeiro mandato, Bush investiu cerca de US$ 10,5 milhões (R$ 17,6 milhões) em anúncios de televisão em 16 Estados.
Por isso, McCain conta com Bush para levantar seus índices de arrecadação. Na semana passada, o presidente foi a três eventos privados com doadores e fez uma rara e breve aparição ao lado de McCain.
Ohio
Nos últimos 60 dias, a campanha de McCain gastou US$ 810 mil (R$ 1,3 milhões) apenas em Ohio, veiculando um total de 2.100 anúncios, de acordo com o CMAG.
Na Virgínia Ocidental, o senador republicano investiu em 475 propagandas. No Novo México, foram 320 anúncios, incluindo alguns em espanhol, visando o eleitorado hispânico.
A equipe de campanha comprou ainda 600 anúncios em Iowa, onde a mensagem central é de que McCain é um líder e não um político. "Enquanto Hillary Clinton e Barack Obama brigam e lutam um com o outro, John McCain lidera", diz o narrador.
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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