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03/06/2008 - 09h10

McCain investe milhões em comerciais nos Estados cruciais para novembro

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Colaboração para a Folha Online

O provável candidato republicano John McCain investiu US$ 1,5 milhões (R$ 2,43 milhões) em comerciais de televisão somente nos últimos 60 dias. Os anúncios, que demonstram que ele está em plena campanha presidencial, foram ao ar em Estados tidos como cruciais para eleições gerais, como Pensilvânia, Michigan, Iowa, Virgínia Ocidental e Ohio.

Estes Estados, que não têm um histórico de fidelidade a nenhum dos dois partidos, foram importantes campos eleitorais nas últimas campanhas presidenciais. Em 2004, o presidente George W. Bush ganhou os três últimos e perdeu na Pensilvânia e em Michigan.

Somente na quarta-feira (28), a campanha do senador republicano veiculou um anúncio de TV no valor de US$ 170 mil (R$ 276,2 mil), em um ritmo crescente de investimento em propaganda eleitoral. As informações foram divulgadas pela Campaign Media Analysis Group (CMAG) e publicadas em reportagem do jornal "The Wall Street Journal".

Veja a íntegra, em inglês

No caso de McCain, que conquistou o número mínimo de delegados para a nomeação republicana em março, os anúncios são ainda mais efetivos pelo fato de não haver competição democrata, segundo Evan Tracey da TNS Media Intelligence/CMAG, que acompanha anúncios televisivos.

Esta é mais uma das vantagens aproveitadas por McCain enquanto os pré-candidatos democratas ainda batalham duramente pela definição de seu nomeado, com as últimas primárias marcadas para hoje.

Com números de arrecadação sempre menores que os democratas --principalmente os de Barack Obama, conhecido como uma máquina de arrecadação--, McCain tem que aproveitar a chance de investir em propaganda nos Estados cruciais para as eleições.

Em abril, data do último relatório financeiro entregue à Comissão Federal Eleitoral, Obama arrecadou mais de US$ 31 milhões (R$ 50,3 milhões). Ele reportou mais de US$ 37 milhões (R$ 60,1 milhões) em caixa no começo de maio, uma quantia grande se considerarmos que a corrida democrata está em suas últimas disputas e o gasto com a campanha pela candidatura está diminuindo consideravelmente.

McCain, em seu melhor mês, conseguiu juntar quase US$ 18 milhões (R$ 29,2 milhões) em abril quando sua base de arrecadação foi consolidada. Ele entrou em maio com quase US$ 22 milhões (R$ 35,7 milhões) em caixa.

Mesmo com números crescentes, a campanha televisiva de McCain é pequena diante dos esforços do presidente george W. Bush, em campanha pela reeleição em 2004. Na época, ele recebeu doações volumosas e mal tinha competição nas primárias. Sustentado pela força de seu primeiro mandato, Bush investiu cerca de US$ 10,5 milhões (R$ 17,6 milhões) em anúncios de televisão em 16 Estados.

Por isso, McCain conta com Bush para levantar seus índices de arrecadação. Na semana passada, o presidente foi a três eventos privados com doadores e fez uma rara e breve aparição ao lado de McCain.

Ohio

Nos últimos 60 dias, a campanha de McCain gastou US$ 810 mil (R$ 1,3 milhões) apenas em Ohio, veiculando um total de 2.100 anúncios, de acordo com o CMAG.

Na Virgínia Ocidental, o senador republicano investiu em 475 propagandas. No Novo México, foram 320 anúncios, incluindo alguns em espanhol, visando o eleitorado hispânico.

A equipe de campanha comprou ainda 600 anúncios em Iowa, onde a mensagem central é de que McCain é um líder e não um político. "Enquanto Hillary Clinton e Barack Obama brigam e lutam um com o outro, John McCain lidera", diz o narrador.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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