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05/06/2008 - 10h10

Veja repercussão da eleição dos EUA na imprensa internacional

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Colaboração para a Folha Online

Os principais jornais norte-americanos trouxeram como manchete a conquista da nomeação democrata às eleições gerais pelo agora provável candidato Barack Obama. Diante de uma derrota insuperável, a equipe da pré-candidata Hillary Clinton enviou um comunicado avisando que ela fará um evento neste sábado para "agradecer seus apoiadores e expressar seu apoio ao senador Obama e à união partidária".

O comunicado não confirmou oficialmente sua decisão, mas deu a entender que esta semana marcará o fim da corrida democrata para Hillary. O evento foi originalmente marcado para esta sexta-feira, mas em um comunicado subseqüente, a campanha anunciou que deixou para sábado para "acomodar mais apoiadores de Hillary que queiram participar".

A decisão veio horas depois do lançamento de uma campanha agressiva de alguns apoiadores de Hillary para encorajar Obama a escolhê-la como vice-presidente. Robert L. Johnson, fundador da Black Entertainment Television e um assessor proeminente de Hillary, disse em uma entrevista que ela estava "absolutamente pronta" para conversar com Obama sobre o cargo e que consideraria a oferta.

Veja a repercussão da corrida dos pré-candidatos à Presidência dos EUA nos jornais do país:

"USA Today"(EUA)
Hillary encerrará sua candidatura e anunciará apoio a Obama

Reprodução
USA Today
USA Today

No final, parece que demorou menos de 24 horas para Hillary Clinton se adaptar a nova ordem de seu partido político.

A senadora de Nova York encerrará sua batalha pela nomeação democrata no final desta semana, de acordo com um assessor de campanha e um dos chefes de arrecadação de fundos que disseram que eles não poderiam se identificar porque não estavam autorizados a comentar o plano.

Na noite desta quarta-feira, a campanha de Hillary liberou um comunicado dizendo que ela protagonizaria um evento neste sábado (7) para "agradecer seus apoiadores e expressar seu apoio a o senador Obama e à união partidária". A campanha disse que o evento foi mudado de sexta para sábado para permitir que mais pessoas compareçam.

Então, nas primeiras horas de hoje, a campanha enviou uma carta por e-mail da ex-primeira-dama aos seus apoiadores, Nela, ela diz que "neste sábado, eu estenderei meus parabéns aos senador Obama e meu apoio à sua candidatura. Eu disse ao longo da campanha que eu apoiaria fortemente o senador Obama se ele fosse o nomeado do Partido Democrata e eu pretendo cumprir esta promessa".

"The New York Times"(EUA)
Hillary está pronta para encerrar a campanha e endossar Obama

Reprodução
New York Times
New York Times

A senadora Hillary Rodham Clinton endossará o senador Barack Obama neste sábado, aproximando a campanha de 17 meses do seu final, dizem assessores. Sua decisão veio após os democratas pedirem a ela, nesta quarta-feira, para deixar a corrida e permitir ao Partido Democrata que se unisse em torno de Obama.

O senador Barack Obama, agora o provável candidato democrata à Casa Branca, disse em Washington, nesta quarta-feira, que ele e senadora Hillary "conversariam nas próximas semanas".

Howard Wolfson, um dos estrategistas-chefes de Hillary, e outros assessores disseram que ela expressaria seu apoio a Obama e a união partidária em um evento em Washington. Um assessor disse que Hillary assumirá a derrota, parabenizará Obama e proclamará o senador como o nomeado democrata, enquanto assegura que fará o possível para sua vitória em novembro.

Sua decisão veio após um dia de conversas com apoiadores em Washington sobre seu futuro agora que obama conquistou a nomeação. Hillary sugeriu que ela queria esperar antes de decidir sobre seu futuro, mas em conversas nesta quarta-feira, seus assessores disseram, ela pediu para deixar a corrida.

"The Washington Post"(EUA)
Hillary deve desistir da corrida no sábado

Reprodução
Wasington Post
Wasington Post

A senadora Hillary Clinton deve suspender a sua campanha presidencial neste sábado e endossar o senador Obama, o provável candidato democrata às eleições gerais, segundo informaram fontes, um dia após pressões intensas de seus principais apoiadores e líderes partidários para que saísse da corrida.

A campanha de Hillary enviou um comunicado no qual não confirmou oficialmente sua decisão, mas disse que Hillary iria protagonizar um evento em Washington "para agradecer aos seus apoiadores e expressar seu apoio ao senador Obama e a união partidária". O evento foi originalmente marcado para amanhã, mas em um comunicado subseqüente, a campanha anunciou que deixou para sábado para "acomodar mais apoiadores de Hillary que queiram participar".

A decisão veio horas depois do lançamento de uma campanha agressiva de alguns apoiadores de Hillary para encorajar Obama a escolhê-la como vice-presidente. Robert L. Johnson, fundador da Black Entertainment Television e um assessor proeminente de Hillary, disse em uma entrevista que ela estava "absolutamente pronta" para conversar com Obama sobre o cargo número dois e que consideraria a oferta.

A conversa pela vice-Presidência e as pressões para que saia da corrida criaram um clima estranho no final de uma acirrada disputa democrata, em um tempo no qual Obama quer focar sua atenção na campanha presidencial contra John McCain, o provável candidato republicano.

"Los Angeles Times"(EUA)
O mapa da disputa entre Obama e McCain

Reprodução
LA Times
LA Times

Em muitos Estados nos quais o presidente George W. Bush ganhou a eleição de 2004, Barack Obama inflou as linhas democratas em milhares e atraiu números recordes de jovens e afro-americanos às urnas.

Mas este entusiasmo --que alavancou sua vitória nesta terça-feira na corrida pela nomeação democrata-- entregará o número suficiente de Estados para Obama ganhar a Presidência?

Esta questão está nas mentes dos estrategistas que lutam pela reconquista democrata da Casa Branca. Nas pesquisas nacionais, Obama está empatado com o provável candidato republicano John McCain, mas não consegue ganhar os 270 votos eleitorais que precisa, a menos que conquiste Estados nos quais Bush ganhou.

McCain, por sua vez, precisa conquistar todos os Estados de Bush, ou pelo menos levar novos Estados que compensem pela derrota. "A prioridade de todo mundo será estes 12 a 15 Estados "roxos" que foram vitórias apertadas em 2004", disse Charles Black, assessor de McCain.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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