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19/06/2008 - 09h03

Obama e McCain pedem para que poupem suas mulheres

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da Folha Online

O provável candidato democrata Barack Obama sugeriu que o seu rival, senador republicano John McCain deveria ter feito mais para impedir os ataques a sua mulher, Michelle Obama.

Michelle foi alvo de inúmeros rumores e críticas sobre sua personalidade e seu patriotismo. No começo da campanha democrata pelas primárias, ela declarou, após uma vitória do marido, que, pela primeira vez em sua vida adulta, estava orgulhosa de seu país. A declaração foi logo rotulada pelos republicanos como uma demonstração de seu anti-patriotismo, crítica agravada pela fama de Obama de não usar broches com a bandeira dos Estados Unidos em eventos de campanha.

"Eu acho que família está fora dos limites", disse Obama, em entrevista à rede de televisão cristã norte-americana.

"Eu nunca consideraria tornar Cindy McCain um assunto de campanha", disse o democrata, referindo-se a mulher de McCain. "E se eu visse pessoas fazendo isso, eu falaria algo contra. O fato de eu não ter visto isso de John McCain é, eu penso, um profundo desapontamento", continuou.

A campanha de McCain enviou um comunicado à imprensa assim que os comentários de Obama foram divulgados em blogs e na televisão a cabo.

"O senador McCain concorda com o senador Obama que as suas mulheres não deveriam ser assunto de campanha e ele defende esta posição freqüentemente", disse Joe Pounder, porta-voz de McCain, à rede de televisão CBN News.

"Infelizmente, quando o Comitê Democrata Nacional estava atacando a senhora McCain, o senador Obama não foi forte o suficiente para falar algo. O silêncio de Obama fala alto e é uma pena que ele peça a outros um padrão que ele mesmo não consegue cumprir", continuou Pounder, em citação publicada pelo jornal norte-americano "New York Times".

Site

A equipe de Obama criou um site para negar os rumores polêmicos surgidos durante sua campanha pelas eleições gerais, incluindo os boatos em torno de sua mulher.

Na última das polêmicas geradas em torno do senador, o site Fight the smears (combatam os boatos, em uma tradução livre) nega os rumores sobre a existência de uma fita de vídeo na qual Michelle usa a palavra "branquelo" em um discurso no púlpito da igreja que frequenta.

O rumor circulou em blogs conservadores republicanos por semanas e foi divulgada no programa de entrevistas norte-americano, divulgado por Rush Limbaugh.

O site repete o boato, em alguns casos explicando de onde veio, nega, e encoraja as pessoas a enviarem o link do site por e-mail para "espalhar a verdade".

Popularidade

Uma pesquisa do jornal norte-americano "Washington Post" indicou que Michelle é mais popular que Cindy.

Segundo a pesquisa, a mulher de Obama é vista como uma pessoa sentimental e com personalidade, o que faz com que seja escolhida por 48% dos americanos, enquanto apenas 39% dizem simpatizar com Cindy McCain.

No entanto, 36% dos consultados não têm opinião formada sobre Cindy, percentual que chega a 23% no caso de Michelle, algo que os assessores poderiam utilizar como trunfo para conseguir mais votos.

Assim, às atividades realizadas pelos candidatos por todo o país se somam as desenvolvidas por suas esposas paralelamente.

Por exemplo, esta semana a atenção se centrou em uma viagem de Cindy para dar apoio às crianças necessitadas do Vietnã --onde seu marido foi prisioneiro de guerra por mais de cinco anos--, e no discurso de Michelle em um popular programa de televisão da cadeia ABC.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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