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21/08/2008 - 17h45

McCain cresce nas pesquisas e Obama responde com postura mais agressiva

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da Efe, em Washington

O candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, adotou tom mais agressivo nos últimos dias, em meio a viagem de campanha à Virgínia, em que seus discursos se centraram principalmente em discutir economia.

A mudança de estratégia ocorre às vésperas da Convenção Democrata que começa na próxima segunda-feira em Denver, no Colorado, e coincide com a publicação de várias pesquisas indicando um empate técnico entre Obama e seu adversário, o republicano John McCain.

Em uma dessas sondagens, divulgada ontem pelo centro Zogby, McCain aparece pela primeira vez na frente, com uma vantagem de cinco pontos percentuais sobre Obama.

O "Wall Street Journal" qualificou nesta quinta-feira de "admirável" a proeza de McCain, que acabou com a brecha de até oito pontos percentuais que o separavam de Obama em julho, apesar do ambiente hostil para os republicanos, que lidam com a impopularidade de George W. Bush e a desaceleração econômica nos EUA.

Economia em foco

A economia é o tema que mais preocupa os eleitores americanos e, tradicionalmente, o partido do presidente de um país em crise costuma sair prejudicado nas eleições.

Essa tendência é percebida em uma enquete conjunta do jornal "The New York Times" e da rede de televisão "CBS" divulgada hoje, na qual a maioria dos eleitores (65%) diz crer que Obama estaria mais apto a administrar a economia que McCain.

Obama tentou se aproveitar disso esta semana, com a maioria de seus atos de campanha abordando as dificuldades econômicas enfrentadas pelos cidadãos americanos.

Na segunda-feira, ele afirmou que a economia está em uma situação "desastrosa", graças ao "presidente de McCain, George W. Bush". Ontem, prometeu na Virgínia que criará milhões de postos de trabalho no setor de energias renováveis e disse que acabará com as vantagens fiscais das companhias que transferem suas operações para fora do país.

"O povo sente que o sonho americano está ficando distante", disse durante um ato no sul do estado da Virgínia. "Isso é o que está em jogo nestas eleições. Não podemos seguir na mesma direção. Temos que mudar a forma como funcionam as coisas", afirmou em meio a aplausos dos presentes.

Anúncios de TV

Ontem, a campanha de Obama lançou um anúncio que vincula McCain a lobbistas de Washington e que se encerra com a frase: "Durante 26 anos, John McCain jogou os mesmos velhos truques de sempre. Não podemos permitir mais isso".

McCain também protagonizou uma implacável campanha de anúncios negativos no mês passado. O último deles, "Milhões", estreou ontem e adverte os eleitores sobre o suposto aumento do gasto público em uma eventual Presidência de Obama.

Bruce Gronbeck, professor da Universidade de Iowa, disse que as campanhas negativas funcionam e explicou que os republicanos recorreram mais à essa estratégia na história política recente. Ele destacou que desde as presidenciais de 1988, quando George Bush, pai do atual presidente, derrotou o democrata Michael Dukakis, os republicanos têm utilizado a propaganda negativa de forma recorrente.

"Cerca de 80% dos anúncios da campanha de George Bush foram negativos", disse o professor, que afirmou também que, desde então, a direita americana vem utilizando com sucesso o recurso do ataque político.

Os democratas, pelo contrário, preferiram não partir para o embate direto com os adversários e projetar, desde princípios da década de 30 com a chegada ao poder de Franklin D. Roosevelt, a imagem de um futuro otimista durante as campanhas de John F. Kennedy, Jimmy Carter e Bill Clinton, o que até agora vinha sendo a estratégia de Obama.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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