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12/10/2008 - 14h53

Obama e McCain fazem campanha presidencial mais cara dos EUA

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da France Presse, em Nova York
da Folha Online

Com três semanas até a eleição de 4 de novembro, os senadores Barack Obama e John McCain protagonizam a campanha presidencial mais cara da história dos Estados Unidos, a primeira a atingir a marca do bilhão.

Os números mais recentes, publicados em setembro pela Comissão Federal Eleitoral (FEC, na sigla em inglês), apontam que o republicano McCain arrecadou US$ 230 milhões e gastou US$ 194 milhões. Já seu rival democrata, conhecido como uma "máquina de arrecadação", juntou US$ 454 milhões de sua lista do doadores e gastou US$ 377 milhões.

As listas de doadores dos dois presidenciáveis contam com cerca de dois milhões de colaboradores que enviaram quantias sem precedentes na história eleitoral do país.

O dinheiro foi utilizado para bancar as inúmeras viagens pelos Estados Unidos, centenas de escritórios estaduais e municipais de coordenação de campanha, atos para mobilizar indecisos e centenas de propagandas na televisão e no rádio em uma verdadeira batalha de vídeos.

Mas não são apenas Obama e McCain que colaboraram com a marca. A corrida presidencial deste ano recebeu mais de US$ 1,3 bilhão em arrecadação durante as primárias partidárias, quando os pré-candidatos disputavam a nomeação. Ao todo, foram 27 candidatos --12 democratas, 11 republicanos e alguns independentes-- que arrecadaram verbas entre o começo de 2007 e meados de 2008 e alguns que, como a democrata Hillary Clinton, continuam devendo milhões a prestadores de serviços.

Segundo a FEC, os democratas gastaram US$ 750 milhões dos US$ 834 milhões arrecadados. Já os republicanos gastaram US$ 477 milhões dos US$ 513 milhões recebidos. A maior parte desta quantia veio de doadores particulares (94% para Obama, 80% para McCain) que não podem doar mais de US$ 2.300 em duas vezes, durante as primárias e durante a campanha presidencial.

Esta limitação foi criada em 2002, quando se adotou uma lei sobre financiamento público da campanha presidencial promovida por McCain, então senador por Arizona e pré-candidato à nomeação republicana, e um colega democrata, Russel Feingold, de Wisconsin. A idéia é limitar a influência política dos lobistas e das grandes corporações e multimilionários.

Com um valor relativamente baixo, os candidatos contam com outras formas de engordar os cofres de campanha. Como explica Massie Ritsch, diretor de comunicação da organização independente Opensecrets.org, o eleitor pode doar também "US$ US$ 28 mil ao partido nacional e US$ 10 mil aos democratas do Estado, totalizando US$ 108 mil em contribuições".

Para estas últimas semanas de campanha, as mais intensas em eventos e propaganda, McCain conta com US$ 84 milhões do sistema de financiamento público. Já o democrata Obama, que recusou o sistema, terá quanto dinheiro sua lista de doadores conseguir juntar.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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