Publicidade
Publicidade
Obama e McCain fazem campanha presidencial mais cara dos EUA
Publicidade
da France Presse, em Nova York
da Folha Online
Com três semanas até a eleição de 4 de novembro, os senadores Barack Obama e John McCain protagonizam a campanha presidencial mais cara da história dos Estados Unidos, a primeira a atingir a marca do bilhão.
Os números mais recentes, publicados em setembro pela Comissão Federal Eleitoral (FEC, na sigla em inglês), apontam que o republicano McCain arrecadou US$ 230 milhões e gastou US$ 194 milhões. Já seu rival democrata, conhecido como uma "máquina de arrecadação", juntou US$ 454 milhões de sua lista do doadores e gastou US$ 377 milhões.
As listas de doadores dos dois presidenciáveis contam com cerca de dois milhões de colaboradores que enviaram quantias sem precedentes na história eleitoral do país.
O dinheiro foi utilizado para bancar as inúmeras viagens pelos Estados Unidos, centenas de escritórios estaduais e municipais de coordenação de campanha, atos para mobilizar indecisos e centenas de propagandas na televisão e no rádio em uma verdadeira batalha de vídeos.
Mas não são apenas Obama e McCain que colaboraram com a marca. A corrida presidencial deste ano recebeu mais de US$ 1,3 bilhão em arrecadação durante as primárias partidárias, quando os pré-candidatos disputavam a nomeação. Ao todo, foram 27 candidatos --12 democratas, 11 republicanos e alguns independentes-- que arrecadaram verbas entre o começo de 2007 e meados de 2008 e alguns que, como a democrata Hillary Clinton, continuam devendo milhões a prestadores de serviços.
Segundo a FEC, os democratas gastaram US$ 750 milhões dos US$ 834 milhões arrecadados. Já os republicanos gastaram US$ 477 milhões dos US$ 513 milhões recebidos. A maior parte desta quantia veio de doadores particulares (94% para Obama, 80% para McCain) que não podem doar mais de US$ 2.300 em duas vezes, durante as primárias e durante a campanha presidencial.
Esta limitação foi criada em 2002, quando se adotou uma lei sobre financiamento público da campanha presidencial promovida por McCain, então senador por Arizona e pré-candidato à nomeação republicana, e um colega democrata, Russel Feingold, de Wisconsin. A idéia é limitar a influência política dos lobistas e das grandes corporações e multimilionários.
Com um valor relativamente baixo, os candidatos contam com outras formas de engordar os cofres de campanha. Como explica Massie Ritsch, diretor de comunicação da organização independente Opensecrets.org, o eleitor pode doar também "US$ US$ 28 mil ao partido nacional e US$ 10 mil aos democratas do Estado, totalizando US$ 108 mil em contribuições".
Para estas últimas semanas de campanha, as mais intensas em eventos e propaganda, McCain conta com US$ 84 milhões do sistema de financiamento público. Já o democrata Obama, que recusou o sistema, terá quanto dinheiro sua lista de doadores conseguir juntar.
Leia Mais
- Justiça do Alasca declara Palin culpada em inquérito sobre abuso de poder
- Obama compra meia hora do horário nobre da TV americana
- McCain muda o tom agressivo e pede a partidários que respeitem Obama
- Justiça do Alasca considera Palin culpada em inquérito sobre abuso de poder
- Palin acusa Obama de colocar "ambição acima dos EUA"
- Obama acusa McCain de usar estratégia do medo e prefere falar de esperança
Livraria
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
avalie fechar
avalie fechar