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14/01/2009 - 19h53

Abbas promete trabalhar por reunificação nacional após cessar-fogo

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da Folha Online

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, disse que trabalhará "imediatamente" a favor da reunificação palestina quando entrar em vigor o cessar-fogo em Gaza, proposto pelo Egito a Israel e ao grupo islâmico Hamas.

De acordo com as agências de notícias, a ofensiva de Israel na faixa de Gaza, iniciada no dia 27 de dezembro, deixou mais de mil palestinos mortos e outros 3.000 feridos. Ao menos 13 israelenses morreram no período.

Ashraf Amra/AP
Bombardeio de Israel abriu uma cratera no cemitério Xeque Radwan, Cidade de Gaza
Bombardeio de Israel abriu uma cratera no cemitério Xeque Radwan, Cidade de Gaza

Em coletiva em Ramallah, na Cisjordânia, Abbas manifestou que "a prioridade agora é parar a agressão israelense".

"Depois, vamos trabalhar imediatamente pela reunificação palestina de acordo com a proposta egípcia", respondeu Abbas a uma pergunta da agência Efe sobre a possibilidade de suas forças voltarem a Gaza após o cessar-fogo.

A União Europeia (UE) acredita que o fim da ofensiva permitirá reativar o acordo de 2005 que previa o controle das passagens fronteiriças de Gaza por parte de forças da ANP com o apoio de observadores europeus.

O acordo se desfez quando, em junho de 2007, as milícias do Hamas expulsaram da faixa de Gaza o secular Fatah, de Abbas, e o grupo islâmico tomou o controle do território

Crimes de guerra

O Hamas reiterou hoje as condições que impôs para aceitar um cessar-fogo, afirmando que não aceitará nenhum pacto que não inclua esses pontos, e alegou que "nunca foi o agressor". O anúncio foi feito em coletiva no Cairo por Salah al Bardawil, membro da delegação do movimento islâmico que negocia na capital egípcia um cessar-fogo em Gaza.

Ibraheem Abu Mustafa/Reuters
Menino palestino carrega pertences ao atravessar escombros durante ataque israelense em Khuzaa, ao sul da faixa de Gaza
Menino palestino carrega pertences ao atravessar escombros durante ataque israelense em Khuzaa, ao sul da faixa de Gaza

As condições anunciadas por Bardawil incluem, entre outros pontos, o fim da ofensiva israelense, do bloqueio a Gaza e a reconstrução do território. "Não vamos aceitar nada que não inclua isso", afirmou Al Bardawil.

Nesta quarta-feira, no 19ª dia do conflito, a líder palestina da Coalizão Internacional contra a Impunidade (International Coalition against Impunity, em inglês), May Sobhi Khansa, acusou Israel de cometer crimes contra a humanidade na Tribunal Penal Internacional (TPI, em inglês).

Khansa encaminhou um relatório de 25 páginas pedindo a investigação da Corte de supostos crimes envolvendo crianças e mulheres palestinas. Oficiais do TPI devem se declarar sobre o documento apresentado.

De acordo com fontes palestinas, aos menos 670 palestinos mortos são civis.

Com agências internacionais

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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