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01/10/2009 - 15h20

Conselho de Direitos Humanos da ONU condena abusos em Honduras

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da Folha Online

O Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) condenou nesta quinta-feira os abusos cometidos em Honduras após o golpe de Estado de 28 de junho, que derrubou o presidente Manuel Zelaya do poder. A condenação foi realizada após aprovação unânime de um pedido dos países da América Latina e Caribe pelo fim imediato de todas as violações.

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O conselho, que tem 47 membros e base em Genebra, também pediu a restituição do presidente Zelaya. O pedido ecoa o tom do documento apresentado pelos países americanos que faz um chamado a todos os atores e instituições para que freiem a violência e respeitem os direitos humanos e as liberdades fundamentais, assim como pela restauração da democracia em Honduras.

Desde a volta do presidente deposto Zelaya a Honduras, em 21 de setembro passado, as forças de segurança de Honduras ampliaram a segurança nas ruas de Tegucigalpa e enfrentaram diversas vezes grupos de manifestantes. O governo admitiu a morte de duas pessoas durante estes confrontos.

No último dia (22), um dia após Zelaya chegar a Embaixada do Brasil em Honduras, onde está refugiado desde então, policiais e militares hondurenhos expulsaram com gás lacrimogêneo, canhões de água e alto-falantes os cerca de 5.000 manifestantes pró-Zelaya que passaram a madrugada em frente à embaixada, desafiando o toque de recolher.

O governo interino, que manteve toque de recolher durante boa parte dos dez dias desde a volta de Zelaya, emitiu decreto no domingo (27) que estabelece estado de exceção no país por 45 dias, limitando as liberdades de locomoção, de reunião e de expressão do pensamento e autorizando as detenções sem ordem judicial prévia.

A decisão foi, segundo o presidente interino Roberto Micheletti, uma reação aos pedidos de Zelaya por mais protestos e insurreição no país.

O conselho pediu ainda à alta comissária de direitos humanos, Navanethem Pillay, um informe sobre a situação dos direitos humanos em Honduras desde o golpe.

O texto foi promovido por Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Cuba, México, Nicarágua e Paraguai, os oito países latino-americanos que integram o conselho.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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