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30/07/2009 - 02h30

Fretados, gripe, telefonia, Itaipu

da Folha Online

Fretados

"Trabalho na av. Paulista diariamente há mais de oito anos e, de fato, o trânsito está melhor --logicamente a partir da proibição dos fretados na região. Por todos esses anos observo o verdadeiro caos que esses veículos causam no local, especialmente à tarde, quando transitam pela avenida. Estacionam onde querem, interrompem a faixa destinada aos coletivos das linhas regulares e não se vê nenhum passageiro dos fretados andando alguns metros para apanhar sua condução. Todos querem embarcar em frente ao local de trabalho, quando muitos --assim como eu-- descem em pontos determinados e caminham até o serviço. É justo?"

JOSÉ CARLOS ALVES DE OLIVEIRA (Osasco, SP)

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"Quero expressar que sinto pena de pessoas como a sra. Eliana Oda ('Painel do Leitor' , 29/7). A Prefeitura de São Paulo, antes de tomar essa decisão de proibir fretados, deveria não só pensar em melhorar o trânsito mas também o transporte coletivo, que é uma vergonha e só sabe o que é quem depende dele para ganhar o pão de cada dia.
É lamentável que existam algumas pessoas tão egoístas que, em vez de colaborarem dando sugestões para a melhoria da cidade, reivindicando pacificamente seus direitos de contribuintes de impostos e eleitores, ocupam espaço de um jornal conceituado com 'baboseiras'! É a liberdade de expressão e devo respeitá-la."

MARTA CAETANO BEZERRA (Cajamar, SP)

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"É muito fácil culpar o prefeito Kassab pela situação caótica em que se encontra o trânsito em São Paulo. Concordo que a decisão de banir do centro expandido os ônibus fretados é uma questão polêmica e complexa. Entretanto, uma coisa é certa: São Paulo é uma cidade saturada e sem planejamento, cuja população cresce sem controle, sobretudo nas áreas mais pobres e distantes. A questão da necessidade de se implementar uma política de planejamento familiar deveria estar na ordem do dia da administração pública, tendo em vista suas inúmeras repercussões, em diversos campos da vida do cidadão."

MAURÍCIO SARAIVA DE CAMPOS (São Paulo, SP)

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"A prefeitura autoriza com facilidade uma enorme quantidade de novos edifícios na região da marginal Pinheiros, programando sem cuidado o caos do trânsito nos próximos anos. O que será feito para impedir esse desastre? Vão implantar o rodízio? Impedir os fretados? Ou os vilões serão os caminhões? Talvez o melhor seja deixar o pepino para o próximo prefeito, correto?"

MARCELO C. MARSIGLIO (São Paulo, SP)

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Gripe

"Gostaria de saber o que o governo do Estado está esperando para conceder licença a todas as grávidas, tendo em vista o número alarmante de agravamento da gripe suína entre gestantes.
Estudos realizados nos EUA já mostraram que a incidência é muito maior entre mulheres grávidas, sendo que os governos do México e da Argentina já anunciaram medidas (licença) nesse sentido. O senhor governador está esperando a situação ficar ainda pior para fazer algo?"

CAROLINA CARDOSO (São Paulo, SP)

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"Adiar a volta à escola por causa da famosa gripe não é o caminho nem impedirá que alguém se contagie. As crianças ficam ociosas, demoram para dormir ou ficam perambulando pelas ruas até de madrugada a perturbar o sossego alheio _pelo menos as que moram na minha região, no centro.
Não sei qual diferença essa medida fará, pois não sabemos quando a pandemia terá um fim. Seria o mesmo que parar de trabalhar e continuar recebendo salário.
Acredito que precauções básicas e atendimento urgente e eficaz contra a doença surtem mais efeito do que deixar alunos fora da escola ou faculdade."

RENATA RODRIGUES (São Paulo, SP)

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Telefonia

"Li no caderno Cotidiano de 29/7 que o governo cobra das empresas de telefonia Oi e Claro indenizações de R$ 300 mi a título de danos morais coletivos por inobservância da lei que entrou em vigor em dezembro de 2008 e regulamenta os call centers (centro de atendimento ao consumidor). Elas disseram que não iriam se pronunciar sobre as ações porque não foram notificadas. Isto é desculpa esfarrapada, pois, segundo informa o Ministério Público, elas têm entrado com recursos na Justiça."

LÚCIO MATOS (São Paulo, SP)

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Itaipu

"O presidente paraguaio Fernando Lugo ditou e o presidente Lula aquiesceu novas regras do acordo entre Paraguai e Brasil, que alteram cláusulas do tratado de Itaipu, o que, 'a priori', tal hipótese fere normas --terá que ser submetido ao Congresso.
Considere-se que toda a obra da usina foi construída pelo Brasil. A renegociação de tarifas fora bandeira empunhada na campanha de Lugo que previa, também, pleitear a venda do excedente de energia no mercado livre.
A condescendência e o paternalismo com que o Paraguai tem sido obsequiado e que pouco ou nada transige merece reflexão. A situação dos 'brasiguaios', como exemplo, problema que se arrasta por mais que o Brasil tenha diligenciado no sentido de regularização, continua indefinidamente um embaraço.
Na fronteira, o tráfico (inclusive o de armas) acontece às escâncaras. A fiscalização é deficiente e relapsa para um problema de tal magnitude.
Como membro que é do Mercosul e com as benesses recebidas, o Paraguai sempre se omitiu em avalizar o ingresso do Brasil no Conselho de Segurança das Nações (ONU), o que é incompreensível, eis que não traria benefícios somente ao nosso país como também aos outros três países que compõem o órgão."

JOSÉ VIEIRA COUTO (Indaiatuba, SP)

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Impostos

"A substituição tributária significa combate à guerra fiscal entre os Estados e a uma sonegação monstruosa sem aumento da carga tributária. Só que no Brasil tem muita gente graúda que se arma contra a legislação tributária com liminar na Justiça. E o (des)governo do presidente Lula morre de dar risada. Pelo jeito, no meio deles, ninguém paga imposto."

ARTHUR SOARES (Belo Horizonte, MG)

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Cracolândia

"Lendo a Folha diariamente causa-me espanto as ideias apresentadas para acabar com o festival de horrores que são aqueles verdadeiros farrapos humanos nas ruas da cracolândia. Nenhuma delas fala em identificar e prender os traficantes que agem naquela área. Visto que as pedrinhas não caem do céu tampouco brotam do asfalto, por que não se faz uma verdadeira caçada aos homens do tráfico que abastecem a região com a droga? Será tão difícil assim infiltrar membros da polícia ali para identificar e capturar esses elementos? Várias equipes de reportagem afirmam serem poucos os traficantes que fornecem o crack aos usuários dali. Não havendo quem introduza a droga naquele meio, as pessoas se dispersarão. Será que o que as autoridades querem não é apenas espetáculo, com equipes de médicos, assistentes sociais, psicólogos e outros especialistas desfilando por ali, sem resultado prático algum, visto que as pessoas abordadas por eles logo retornarão àquele inferno das pedras?"

WILSON DOMINGOS DA COSTA (São Paulo, SP)

 

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