Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
18/06/2003 - 10h28

Festival de Inverno de Ouro Preto dá trabalho aos neurônios

EDSON FRANCO
da Folha de S.Paulo

Para quem não quer deixar os neurônios em casa nas férias e tampouco pretende disputar um centímetro ao sol em Campos do Jordão, o agora revigorado Festival de Inverno de Ouro Preto promete cultura e civilidade.

Depois de desentendimentos entre os organizadores de outrora, a prefeitura resolveu jogar a produção do evento nas mãos de profissionais -no caso, a Amazing Arte Projetos, de São Paulo, e a RQG, de Belo Horizonte.

"Nossa preocupação maior nessa edição é fazer com que as oficinas culturais também cheguem aos distritos", conta Giovanni Checchin, 39, diretor da Amazing.

Mas isso não significa que a cidade vá ficar sem os shows, as peças e a dança que vêm marcando o festival desde a criação, em 1967.

Para os amantes do teatro, há, entre outras, as peças "Noites Brancas" -com Débora Falabella e Luiz Arthur- e "As Freiras em Nossa Vida" -com o grupo Deo Palo. No quesito dança, está programado o espetáculo "Galos", com Vera Alejandra.

Por fim, quem gosta de música vai, com o show de Lô Borges, matar saudades do Clube da Esquina -confraria de músicos que reúne Milton Nascimento, Toninho Horta e Beto Guedes- e ouvir acordes caipiras com Sérgio Reis e Renato Teixeira.

Tempo livre

Enquanto os palcos estiverem vazios, há muito o que fazer na cidade. Igrejas, museus -entre eles o surpreendente Museu do Oratório-, ateliês, feiras, restaurantes, bares. Fica tudo perto. Os problemas são driblar os garotos que abordam turistas oferecendo serviços de guia e duelar com as ladeiras de calçamento irregular.

O lado bom é que estas últimas aguçam o apetite. Se a fome for muita, vale a pena imergir no bufê mineiro do restaurante Chafariz. Cobra R$ 18 por pessoa e oferece 15 tipos de salada e 13 pratos quentes, que resistem bravamente ao castigo do réchaud.

Quem não quiser se distanciar do cardápio das cantinas paulistanas encontra porções fartas e pouco memoráveis no Spaghetti.

Para ajudar na digestão, vale uma ida ao bar Calabouço. A entrada explica o nome do lugar. Ali, bandas iniciantes e uma trilha sonora vinda de algum lugar do passado divertem a platéia, que parece resgatar uma certa inocência perdida. Mas é só aparência.

SERVIÇO

Calabouço: r. Conde de Bobadela, 132, tel. 0/xx/31/3551-6460; Museu do Oratório: ao lado da igreja do Carmo, tel. 0/ xx/31/3551-5369; restaurante Chafariz: r. São José, 167, tel. 0/xx/31/3551-2828; restaurante Spaghetti: r. Conde de Bobadela, 138

Leia mais
  • Durante viagens, carro vira geladeira, despensa e santuário
  • No rafting em Foz do Iguaçu, quedas são só as d'água
  • Conforto compensa a retomada lenta do Toyota RAV4
  • Citroën C3 dá mais prazer aos olhos que ao pé direito
  • Brasileiro corre risco de extinção na Amazônia
  • É preciso meter a mão na lama para que o CL-244 vire 4x4
  • Agito encontra aconchego na serra de Gramado
  • Teto solar do Peugeot 307 SW exige contorção
  • Visitantes se multiplicam por milagre em Nova Trento
  • Comodidade e motor garantem devoção à Grand Caravan
  •  

    Sobre a Folha | Expediente | Fale Conosco | Mapa do Site | Ombudsman | Erramos | Atendimento ao Assinante
    ClubeFolha | PubliFolha | Banco de Dados | Datafolha | FolhaPress | Treinamento | Folha Memória | Trabalhe na Folha | Publicidade

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade