Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
18/06/2003 - 11h07

Brasileiro corre risco de extinção na Amazônia

PATRÍCIA TRUDES DA VEIGA
da Folha de S.Paulo

De avião, jipe ou canoa, a imensidão da Amazônia (6 milhões de quilômetros quadrados, duas vezes a Índia) é o que mais impressiona. Está certo que a maior porção de floresta tropical que ainda resta no planeta atrai mais os estrangeiros, mas os poucos brasileiros que se aventuram nessa viagem ecológica sempre voltam.

Manaus, a maior cidade da região, só acessada por água ou ar, é o ponto de partida para incursões mata adentro. A base escolhida pela Folha foi o resort Tropical (perfeito para quem viaja com filhos na bagagem), à beira do rio Negro, que, ao unir-se com o rio Solimões, forma o impressionante rio Amazonas, com 6.515 km.

Às margens dele, em Iranduba (34 km por terra), encontramos com Saruê, 58, guia da pousada Amazônia. Depois de um autêntico "off-road" num acesso pouco usado (o oficial é fluvial), iniciou-se um programa que deveria ser obrigatório para famílias com crianças: uma aula in loco de ciências e geografia.

Ágil no leme, serpenteando pelos igarapés, ele foi ensinando por que a Amazônia é um paraíso de superlativos: na maior bacia hidrográfica do mundo, vive, exemplificou, o maior peixe de águas doces, o pirarucu (chega a medir 3 m e a pesar 200 kg), e a segun- da maior serpente, a sucuri, popularizada no filme "Anaconda".

Ainda a bordo de um pequeno barco a motor, Saruê mostrou um pouco da fauna (anfíbios, aves, insetos, mamíferos, peixes, répteis) e da flora (bromélia, cupuaçu, jatobá, orquídea, urucum, tucumã, vitória-régia). Antes de ir embora, araras-vermelhas e macacos de cheiro protagonizaram, no carro, cenas típicas do Simba Safári.

Bem cedo, já estávamos a bordo rumo ao maior hotel de selva do mundo, o Ariaú Amazon Towers (310 quartos). Em duas horas, ele surgiu no meio da floresta, sobre palafitas (são nada menos que 8 km de passarelas). Mesmo com o estresse de vigiar uma criança de três anos, passamos a noite na luxuosa Casa do Tarzan, construída ao nível da copa das árvores.

Nas refeições, mais uma descoberta didática: o Ariaú é a melhor aula de conversação de idiomas: 95% dos hóspedes não falam português. Nos passeios, de barco, helicóptero ou a pé, eles atestam que o oceanógrafo Jacques Cousteau estava certo: a guerra deste milênio não seria nuclear, mas sim pela preservação ambiental.

ONDE FICAR

Ariaú Amazon Towers
www.internext.com.br/ariau/;
Pousada Amazônia
www.pousadaamazonia.com.br/;
Tropical Hotel
www.tropicalhotel.com.br/.

Leia mais
  • Durante viagens, carro vira geladeira, despensa e santuário
  • No rafting em Foz do Iguaçu, quedas são só as d'água
  • Conforto compensa a retomada lenta do Toyota RAV4
  • Festival de Inverno de Ouro Preto dá trabalho aos neurônios
  • Citroën C3 dá mais prazer aos olhos que ao pé direito
  • É preciso meter a mão na lama para que o CL-244 vire 4x4
  • Agito encontra aconchego na serra de Gramado
  • Teto solar do Peugeot 307 SW exige contorção
  • Visitantes se multiplicam por milagre em Nova Trento
  • Comodidade e motor garantem devoção à Grand Caravan
  •  

    Sobre a Folha | Expediente | Fale Conosco | Mapa do Site | Ombudsman | Erramos | Atendimento ao Assinante
    ClubeFolha | PubliFolha | Banco de Dados | Datafolha | FolhaPress | Treinamento | Folha Memória | Trabalhe na Folha | Publicidade

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade