Outro lado
Defesa de petista diz que analisará relatório da PF
A defesa do ex-ministro José Dirceu, de seu irmão, Luiz de Oliveira e Silva, e de sua filha Camila Oliveira e Silva afirmou que está analisando o relatório de indiciamento da Polícia Federal e se manifestará oportunamente.
A interpretação inicial de pessoas próximas ao petista é de que a inclusão da filha de Dirceu no indiciamento, que não chegou a ser ouvida no inquérito, ocorreu para manter a pressão sobre o ex-ministro.
O defensor do ex-diretor da Petrobras Renato Duque disse que não viu o relatório.
A defesa de José Sobrinho e Christiano Kok, sócios da Engevix, informou que "as informações estão sendo fornecidas ao MPF [Ministério Público Federal] e à PF". O advogado do ex-executivo do grupo Gerson Almada, Antonio Pitombo, disse que aguardará a manifestação da Ministério Público para se posicionar.
Os criminalistas Theo Dias e Elaine Angel, que defendem os irmãos Milton e José Pascowitch, disseram que não iriam comentar porque não tiveram acesso ao indiciamento.
Os advogados de Roberto Marques negam as acusações e afirmam que o ex-assessor de Dirceu nunca trabalhou na consultoria do petista.
O advogado Flávio Borges D'Urso, que defende João Vaccari Neto, não foi encontrado. Em outras ocasiões, disse que as acusações contra o ex-tesoureiro do PT são baseadas apenas em delações.
As defesas de Julio Santos e dos irmãos Fernando e Orlando Moura também não foram encontradas.