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06/07/2012 - 01h02

Governo uruguaio diz que não assumirá resgate da companhia Pluna

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DA EFE

O governo uruguaio afirmou que não assumirá o resgate econômico da companhia aérea Pluna, que nesta quinta-feira anunciou a suspensão indefinida de seus voos, e assinalou que seu objetivo não é defender a empresa, da qual possui 25%, mas garantir as conexões aéreas do país.

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O anúncio foi feito pelos ministros da Economia, Fernando Lorenzo, e do Transporte, Enrique Pintado, pouco depois de a companhia anunciar que deixará de voar por tempo indeterminado devido a graves problemas econômicos e à falta de investidores dispostos a comprar 75% de suas ações.

Segundo disse Lorenzo, o governo não dispõe de nenhuma normativa que a permita intervir neste caso e que, portanto, as ações do governo do presidente José Mujica se centrarão em solucionar a situação "partindo da base que a empresa não está em condições de voar".

Já Pintado preferiu não manifestar-se sobre o fechamento definitivo da empresa e disse seu objetivo será "assegurar e recompor a conexão aérea do país", protegendo "os interesses do Estado e da sociedade sem vulnerar as condições econômicas do Uruguai".

Os ministros indicaram ainda que na próxima segunda-feira apresentarão ao Parlamento um plano para solucionar o problema, mas não disseram se essa iniciativa incluirá a criação de uma nova linha aérea estatal.

Em um breve comunicado, a Pluna informou sobre sua decisão advertindo que "a situação econômico-financeira da empresa torna impossível assegurar uma adequada operação". A nota indica que, nos próximos dias, a empresa usará todos seus recursos disponíveis para entrar em contato com os passageiros afetados pelas circunstâncias para buscar-lhes "a melhor solução possível".

A companhia anunciou a suspensão de suas atividades enquanto se completa o segundo dia de uma greve de 48 horas organizada por seus trabalhadores para exigir informações sobre os planos futuros da empresa e a busca por um sócio que compre 75% das ações da mesma.

 

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