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14/09/2011 - 17h06

Conselheiros da Aracruz e da VCP pagam para encerrar processo

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DO VALOR ONLINE

Nove executivos que fizeram parte do conselho de administração da Votorantim (VCP) e da Aracruz Celulose vão pagar R$ 900 mil, ao todo, em acordo com a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para extinguir um processo em que eles foram acusados de responsáveis pela convocação das assembleias de conversão das ações preferenciais em ações ordinárias das companhias.

A duas empresas se fundiram após a crise financeira de 2008 e criaram a Fibria. Após prejuízos bilionários da Aracruz com operações de derivativos, ela foi comprada pela já sócia VCP.

De acordo com a ata de reunião do colegiado da CVM, o acionista controlador não teria encaminhado "qualquer documento à companhia fundamentando a proposta a ser deliberada" para a conversão das ações, salvo o acordo de investimento com terceiros.

Por parte da VCP, foram acusados os conselheiros Paulo Henrique de Oliveira Santos, João Carvalho de Miranda e José Luciano Duarte Penido.

Na Aracruz, foram responsabilizados Raul Calfat, Sergio Duarte Pinheiro, Gilberto Lara Nogueira, Wang Wei Chang, Jorge Eduardo Martins Moraes e Alexandre Silva D'Ambrosio. Cada um acordou pagar R$ 100 mil.

Segundo a CVM, os administradores não tiveram "qualquer atuação" junto ao controlador para fazer com que fossem disponibilizadas aos acionistas as justificativas dos critérios adotados para o estabelecimento da relação de conversão de ações. Não houve também movimento para que fosse informado o acordo de investimento.

Além disso, a acusação feita pela autarquia alega que os conselheiros não elaboraram ou disponibilizaram seu ponto de vista sobre o critério usado na relação de conversão, não tendo colocado "à disposição dos acionistas nem mesmo as informações a respeito da matéria de que tinham conhecimento, prestadas em atenção aos questionamentos efetuados pela área técnica da CVM".

 

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