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Observadores do cessar-fogo devem chegar à Síria no domingo
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DA FRANCE PRESSE, EM NOVA YORK
O Conselho de Segurança da ONU espera que o grupo de 30 observadores para supervisionar o cessar-fogo na Síria chegue amanhã ao país do Oriente Médio.
O Conselho aprovou por unanimidade, neste sábado, a resolução 2042 para enviar o grupo. Horas antes, forças governamentais mataram seis civis na Síria e bombardearam Homs.
A violência no país já forçou um milhão de pessoas a se deslocarem nos últimos 13 meses.
O grupo será composto por militares desarmados, que entrarão em contato com as partes e monitorarão o fim da violência armada, afirma o texto.
Uma nova resolução será necessária para autorizar uma missão de mais de 200 observadores.
Segundo um porta-voz das Nações Unidas, cinco ou seis destes primeiros observadores chegarão ainda neste domingo à Síria.
"Imediatamente depois que o Conselho de Segurança aprovou a resolução, cinco ou seis observadores militares pegaram um avião. Provavelmente chegarão à Síria amanhã [domingo]", explicou Kieran Dwyer, porta-voz do departamento de operações para a paz da ONU, que acrescentou que outras 25 pessoas viajarão "nos próximos dias".
A resolução pede ainda que a Síria permita o acesso das organizações humanitárias ao país e que "implante visivelmente" todos os compromissos firmados no âmbito do plano de paz do enviado especial Kofi Annan, que incluem a retirada de tropas e do armamento pesado das principais cidades sírias.
A responsável pelas operações humanitárias da ONU Valérie Amos organizará na semana que vem, na cidade suíça, uma reunião sobre a ajuda à Síria.
Esperava-se que o texto fosse votado na sexta-feira, mas as objeções da Rússia atrasaram seu andamento.
Rússia e China vetaram os últimos dois projetos do Conselho de Segurança em relação à crise síria, que já deixou 9.000 mortos.
VIOLÊNCIA
As forças sírias mataram seis civis no país e bombardearam durante uma hora neste sábado dois bairros da cidade de Homs (centro), no terceiro dia do cessar-fogo, informou a ONG OSDH, no mesmo dia em que o Conselho de Segurança da ONU pretende votar um projeto para o envio de observadores a Damasco.
De acordo com o OSDH, os bombardeios nos bairros de Jurat al-Shaya e Al-Qarabis não provocaram vítimas.
Durante os meses anteriores à trégua, Homs, a terceira maior cidade do país, foi violentamente bombardeada, principalmente o bairro de Baba Amr, um reduto dos insurgentes que foi recuperado pelo Exército em 1º março, após um mês de ataques incessantes.
Apesar do cessar-fogo, nos últimos dois dias morreram 18 pessoas, em sua maioria civis, mas o número é inferior à média diária dos últimos meses, que era de dezenas de mortos a cada dia.
O incidente mais grave desde a trégua aconteceu quando as forças de segurança mataram neste sábado quatro civis que acompanhavam um funeral em Aleppo (norte), segunda ciudad del país.
Dezenas de milhares de sírios protestaram na sexta-feira em todo o país para testar o compromisso do regime de Bashar al-Assad de respeitar o plano de paz do emissário internacional Kofi Annan.
O Exército abriu fogo contra os manifestantes e matou quatro pessoas no país.
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