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12/11/2012 - 08h27

Regime sírio combate rebeldes na fronteira; bomba cai na Turquia

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Tropas do regime sírio fazem operações e bombardeios nesta segunda-feira na região de Ras al Ain, na Província de Hasaka, próximo à fronteira da Turquia. Devido à intensidade dos combates, uma bomba caiu em território turco.

Os confrontos entre os opositores e as forças aliadas a Bashar Assad na região acontecem desde sábado e, segundo ativistas, deixaram pelo menos 16 mortos.

Uma das bombas usadas na ação caiu em um horto em Ceylanpinar, na província turca de Sanliurfa, sem deixar vítimas no território do país.

De acordo com o canal CNN Türk, a população local ficou em pânico. Durante os combates do outro lado da fronteira, o hospital da cidade recebeu uma série de cidadãos sírios feridos nos confrontos em Ras al Ain.

A cidade turca, que fica a cem metros da fronteira síria, é vítima do fogo cruzado entre o regime sírio e os rebeldes. Nas últimas semanas, sofreu com a queda de diversos morteiros e foi obrigada a suspender as aulas e alguns dias de trabalho.

O aumento da ofensiva síria tem causado incidentes diplomáticos com a Turquia, que costuma revidar os ataques. O país já proibiu a passagem de aviões sírios por seu território e revista todas as aeronaves estrangeiras com destino a aeroportos sírios.

O governo turco, que estava em posição neutra nos confrontos, agora é contrário ao regime de Bashar Assad e pede sua saída. Ao mesmo tempo, o país abriga pelo menos 120 mil refugiados sírios nos últimos 19 meses.

COMBATES

Além das áreas de fronteira, os confrontos continuam em Damasco e Aleppo. Na periferia da capital, o Exército fez uma operação e bombardeios em Al Tadamun e no campo de refugiados palestinos de Yarmuk, que serve de abrigo para grupos de rebeldes.

Nesta segunda, a China voltou a pedir que os dois lados do conflito entrem em negociações. O porta-voz da Chancelaria chinesa, Hong Lei, solicitou ao regime e aos rebeldes que comecem os esforços de mediação "o mais rápido possível".

Pequim, junto com Moscou, são os dois membros do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) que vetaram três resoluções contra o regime de Bashar Assad pela violência na Síria.

Desde o início dos confrontos, pelo menos 30 mil pessoas morreram na Síria devido aos confrontos, segundo a ONU. No entanto, ativistas consideram que 37 mil pessoas já teriam morrido no país nos últimos 19 meses.

 

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