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16/07/2010 - 09h18

Ataque deixa 11 mortos no Iêmen; rebeldes xiitas negam autoria

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Ao menos 11 pessoas, três policiais e oito membros de uma tribo pró-governo, morreram quinta-feira em uma emboscada a um comboio que levava alimentos para forças de segurança, no norte do Iêmen. O governo acusa rebeldes xiitas, que negaram a emboscada e alegam uma briga entre tribos rivais.

A caravana de veículos, na qual viajavam membros de tribos próximas ao governo local, transportava os alimentos para a Província de Saada. Um grupo armado fechou a passagem do comboio e atacou o grupo.

O Ministério do Interior acusou um grupo insurgente xiita conhecido como hutis, que teriam como objetivo prejudicar de paz em Saada, região onde operam.

Os rebeldes disseram em seu site que as acusações são "pura calúnia" e que as mortes foram resultado não de um comboio, mas de uma briga entre a tribo pró-governo e uma tribo rival.

"O governo está explorando este incidente", disse o porta-voz dos hutis.

As autoridades acusam os insurgentes de tentar restabelecer uma monarquia que estava vigente nessa região até a revolução de 1962. Os rebeldes pertencem à seita Zaidi, uma das mais moderadas entre os xiitas, e reclamam de discriminação socioeconômica e religiosa.

O conflito armado entre os hutis e o regime iemenita teve início em 2004, e desde então houve enfrentamentos intermitentes entre os dois grupos, com alguns períodos de trégua. Ao menos 350 mil foram deslocados pelo conflito.

Os insurgentes aceitaram um cessar-fogo proposto pelo governo de Sana em 31 de janeiro passado, mas ainda assim foram registrados vários incidentes armados no norte iemenita.

Em várias ocasiões, o governo de Sana acusou os rebeldes de não cumprirem seus compromissos para abandonar os redutos situados em zonas montanhosas próximas à fronteira com a Arábia Saudita, que estão sob controle rebelde.

 

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