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Chefe da Unasul discute hoje crise com presidente eleito da Colômbia
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DE SÃO PAULO
O ex-presidente argentino Néstor Kirchner, atual secretário-geral da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), se reunirá nesta segunda-feira com o presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, em Buenos Aires, para analisar a crise entre Caracas e Bogotá.
Na pauta deve estar a expectativa em torno da proposta de paz anunciada neste domingo pelo ministro de Relações Exteriores venezuelano, Nicolás Maduro, a ser apresentada na reunião de chanceleres da Unasul --convocada para a próxima quinta-feira, em Quito, no Equador.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, rompeu as relações diplomáticas da Venezuela com a Colômbia na quinta-feira passada (22), em resposta às denúncias apresentadas pelo embaixador colombiano na OEA (Organização de Estados Americanos) sobre a presença de rebeldes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e do ELN (Exército de Libertação Nacional) em território venezuelano.
Kirchner e Santos se reunirão às 22h na residência do embaixador da Colômbia em Buenos Aires, Alvaro García Giménez.
Na semana que vem, em 5 de agosto, Kirchner viajará para a Venezuela, onde deve discutir a mediação da crise com Chávez. Em seguida, vai á Colômbia para a posse de Santos em 7 de agosto.
Kirchner disse à imprensa que o conflito Colômbia-Venezuela "dói, dói muito". "Esperamos que se possa encaminhar para o rumo certo, para reencontrar ambos os povos e ambos os governos".
O Brasil achava melhor convocar a Unasul após a posse de Santos. Apesar de ser sucessor do popular Uribe, Santos adotou um discurso de aproximação com Caracas e, diante da crise, disse que manteria o silêncio como "sua melhor contribuição".
Durante a campanha eleitoral colombiana, Chávez chegou a alertar que a vitória do ex-ministro de Defesa e sucessor de Uribe podia gerar uma guerra e que seria extremamente difícil restabelecer as relações bilaterais sob seu governo.
Santos, contudo, adotou um discurso de reaproximação e diálogo e chegou a minimizar as acusações de Uribe sobre os vínculos entre Chávez e as Farc. O venezuelano mudou de tom e disse que espera retomar as conversações com o país vizinho depois da posse de Santos. Ele afirmou que não irá na posse por questões de segurança.
Depois de Chávez colocar as tropas em alerta e dizer que estaria disposto a morrer pela Venezuela, o governo parece querer apaziguar as relações.
Maduro visitou a cidade venezuelana de San Antonio del Táchira, na fronteira da Colômbia, para anunciar a proposta --da qual, contudo, não deu detalhes. Já o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), de Chávez, se mobilizou em favor da normalização das relações bilaterais.
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