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Sobe para ao menos 88 mortos em chuvas na Caxemira indiana
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Fortes chuvas causaram uma enxurrada de água e lama e matou ao menos 88 na cidade turística de Leh e em seus arredores, na Caxemira indiana.
O número de mortos pode aumentar e a agência de notícias Efe, que cita autoridade local, já fala em 115 mortos.
Uma chuva intensa que caiu por volta de meia-noite sobre a localidade de Choglamsar precipitou um corrente de água e barro sobre Leh, situada numa parte mais baixa da região montanhosa e onde casas, prédios do governo, acampamentos militares e infraestruturas foram destroçados.
Channi Anand/AP | ||
Motociclista passa por rua alagada em Jammu, na Índia; ao menos 88 morreram pelas inundações |
"Ao menos 340 pessoas ficaram feridas e estão recebendo cuidados [médicos] em hospitais de Leh", afirmou à agência Ians Farooq Ahmad, inspetor geral da polícia do Estado indiano da Caxemira, no qual fica a região turística de Ladakh.
Cerca de 6.000 soldados apoiados por helicópteros retiraram os quase 30 mil habitantes de Leh, cujo aeroporto ficou fechado ao tráfego durante horas, assim como a conexão por estrada.
A polícia levantou tendas de campanha tanto em Choglamsar como em Leh para acolher 2.000 desabrigados e dar-lhes alimento.
Dezenas de pessoas e equipamentos de resgate foram enviados à região para tentar encontrar sobreviventes sob os escombros.
A mais de 3.000 metros sobre o nível do mar, a região cultural de Ladakh, cuja capital é Leh, fica em um terreno montanhoso de difícil acesso e com conexões viárias em estado deficiente.
COMPENSAÇÃO
O primeiro-ministro da Caxemira, Omar Abdullah, visitou hoje a região afetada, e o chefe do governo indiano, Manmohan Singh, prometeu ajudas de cem mil rúpias (cerca de R$ 3.800) para as famílias das vítimas.
Channi Anand/AP | ||
Homem passa de cavalo por área alagada de Jammu, na Índia; chuvas afetaram principalmente cidade de Leh |
A Caxemira é uma região histórica em disputa entre Índia e Paquistão, que disputam o território, embora Leh seja um lugar habitualmente tranquilo onde os sinais de conflito pouco chegam.
Nas últimas semanas, a cidade, de maioria budista, permaneceu alheia à agitação civil que vive o vizinho vale da Caxemira, de maioria muçulmana, onde dezenas de pessoas morreram em confrontos contra a polícia desde meados de junho.
Apesar da distância das principais vias de comunicação e seu entorno conflituoso, milhares de montanhistas, aventureiros e amantes do budismo visitam a cada ano Leh e seus arredores. A catástrofe aconteceu durante a temporada alta de turismo.
As tropas resgataram ao menos cem turistas estrangeiros, a maioria europeus, de Pang, uma vila a 120 km de Leh. Nenhuma morte de turista foi registrada até o momento.
"Até agora, não há nenhum turista entre as vítimas, mas alguns estão bloqueados no caminho entre Leh e Manali. Enviamos o Exército para ajudar as equipes de socorro", disse o ministro local do Turismo, Nawang Jora, nesta sexta-feira.
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