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07/08/2010 - 06h59

Piratas somalis liberam navio cargueiro sequestrado há dois dias

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DA EFE, EM NAIRÓBI

Piratas somalis liberaram na sexta-feira o cargueiro Syrian Star, que tinha sido sequestrado há dois dias, mas deixaram dois feridos entre os 24 tripulantes, segundo informou neste sábado a força naval europeia.

"O Syrian Star foi sequestrado na quinta-feira, 5 de agosto, na parte leste do golfo de Áden, mas agora está livre; os primeiros relatórios indicam que os piratas deixaram o navio voluntariamente, em um dos botes salva-vidas", afirmaram as autoridades em comunicado.

A força europeia acrescentou que, "na noite de 6 de agosto, o Syrian Star pediu assistência médica para dois membros da tripulação, que tinham sido feridos durante o ataque e sequestro".

A tripulação do cargueiro, que navega com bandeira do arquipélago caribenho de São Vicente e Granadinas e transporta uma carga de açúcar, é formada por 22 sírios e dois egípcios.

A fragata alemã Schleswig-Holstein, da missão Atalanta da força europeia, estava perto do Syrian Star e enviou um helicóptero com uma equipe médica para atender os feridos.

Em sua chegada, a equipe encontrou um terceiro tripulante que requeria ajuda médica após um incidente relacionado com o trabalho.

O comandante da força europeia, Jan Thörnqvist, disse no comunicado que "sempre é bom ouvir que um navio sequestrado está livre, e agora a força naval europeia dará aos tripulantes feridos a assistência médica que necessitam".

Mesmo após esta libertação, os piratas somalis ainda retêm pelo menos 22 navios e 400 tripulantes sequestrados no oceano Índico e no golfo de Áden, segundo números da Ecoterra, uma organização que vigia a pirataria e a pesca ilegal nestas águas.

Navios da operação Atalanta patrulham esse território, e tem como objetivo proteger embarcações comerciais e humanitárias de ataques piratas.

A Somália não teve um Estado ou um Governo efetivo desde 1991, quando o ditador Siad Barre foi derrubado, e vive desde então em situação de guerra aberta entre diferentes senhores da guerra, clãs e milícias.

Esta situação de caos e miséria, somada à possibilidade de conseguir grandes resgates, faz com que jovens desempregados e antigos pescadores decidam se dedicar à pirataria, segundo a ONU e organizações marítimas.

 

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