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10/08/2010 - 07h48

Coreia do Sul protesta contra disparos norte-coreanos em fronteira marítima

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DA EFE, EM SEUL (COREIA DO SUL)

O Exército sul-coreano protestou nesta terça-feira perante os militares da Coreia do Norte pelos disparos de artilharia realizados na véspera na costa ocidental da península coreana, informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Sem aviso, a Coreia do Norte efetuou nesta segunda-feira cerca de 110 disparos de artilharia no mar Ocidental (mar Amarelo) --uma resposta às manobras militares que a Coreia do Sul desenvolveu na mesma zona entre quinta-feira (5) e na segunda-feira (9).

Os exercícios sul-coreanos foram centrados em operações antissubmarino, um recado a Pyongyang depois de uma investigação apontar que o naufrágio do navio de guerra Cheonan, em 26 de março, foi causado por um torpedo lançado pelo regime comunista. O incidente matou 46 marinheiros sul-coreanos.

A Coreia do Norte ameaçou diversas vezes represálias físicas aos exercícios militares, que considerou uma provocação militar deliberada.

Em mensagem enviada ao Exército norte-coreano, a Junta de Chefes do Estado-Maior da Coreia do Sul qualificou os disparos como "um grave ato de provocação", que viola o armistício que marcou o fim da Guerra da Coreia, em 1953.

"Se a Coreia do Norte seguir realizando esse tipo de provocações, deverá assumir responsabilidade pelo que ocorrer", ameaçou.

Segundo a Yonhap, cerca de dez projéteis de artilharia caíram do lado sul do mar Amarelo, na zona sul-coreana da fronteira marítima estabelecida pela Linha do Limite do Norte (NLL).

Essa fronteira marítima foi estabelecida ao final da Guerra da Coreia (1950-53) pelas tropas da ONU (Organização das Nações Unidas) lideradas pelos Estados Unidos, mas não é reconhecida por Pyongyang, o que faz dela uma zona objeto de constantes tensões.

 

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