Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
12/08/2010 - 13h37

Premiê rebate general e diz que agentes iraquianos são capazes de proteger o país

Publicidade

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O premiê interino do Iraque, Nouri Al Maliki, afirmou nesta quinta-feira que as Forças de Segurança iraquianas serão capazes de proteger o país depois da retirada total das tropas americanas, prevista para o fim de 2011.

A declaração vem horas depois do principal general iraquiano, Babakir Zebari, dizer que o Exército iraquiano não será capaz de garantir a segurança do país antes de 2020 e recomendar que os Estados Unidos mantenham as tropas até lá.

Em discurso durante uma reunião dos altos comandantes da Chefia do Estado-Maior do Exército iraquiano, Maliki ressaltou que "as forças de terra, mar e ar possuem equipamentos, efetivo e capacidade de proteger e garantir a segurança e soberania do Iraque".

Ele disse ainda que o Exército e a Polícia "assumiram a responsabilidade há tempo e não recentemente", embora tenha reconhecido que ainda precisam de um maior treinamento, capacitação e equipamento.

Em 31 de agosto acaba o prazo dado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para reduzir o número de soldados americanos desdobrados no Iraque a 50 mil e encerrar as missões de combate. As tropas restantes serão responsáveis por missões de treinamento, segurança da civis americanos que trabalham no país e contrainsurgência.

Em dezembro de 2008, ambos os países assinaram um pacto de segurança que estipulava a retirada total americana até o fim de 2011.

Babakar assegurou que o Iraque trabalhará para assumir as missões a partir de 2011, embora "os políticos devam pensar em outros métodos para compensar o vazio que será produzido depois da retirada americana em 2011, porque o Exército não se consolidará antes em 2020".

A violência no Iraque vem caindo desde o auge do conflito sectário, nos anos de 2006 e 2007, mas o número de mortes violentas de civis por causa de explosões, tiroteios e outros ataques diários teve forte alta em julho.

Os EUA dizem que a piora da violência já era esperada, pois insurgentes da Al Qaeda estariam explorando a dificuldade dos partidos políticos em formarem um novo governo após as inconclusivas eleições parlamentares de março.

Em Washington, autoridades norte-americanas fizeram na quarta-feira uma avaliação positiva da situação no Iraque, enfatizando a crescente capacidade das forças de segurança do país.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página