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Hillary Clinton pede que Israel retome conversações diretas com palestinos
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, conversou nesta sexta-feira com o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, em uma tentativa de eliminar os obstáculos para retomar as conversas diretas de paz entre israelenses e palestinos, afirmou seu porta-voz.
Em mensagens no Twitter, o porta-voz do departamento de Estado, P.J. Crowley, disse que Hillary também falou com seus colegas Nasser Judeh, da Jordânia, e Ahmed Abul Gheit, do Egito, dentro da "pressão dos Estados Unidos para [fazer avançar o processo de] paz no Oriente Médio".
Crowley disse que a chefe da diplomacia americana discutiu com "Netanyahu temas por resolver para que as negociações diretas comecem", enquanto falou com Judeh e Abul Gheit sobre "detalhes da negociação".
A secretária de Estado manteve as conversas depois da volta do enviado dos EUA para o Oriente Médio, George Mitchell, ainda na quarta-feira, após dois dias de reuniões com Netanyahu e o líder palestino Mahmoud Abbas.
Egito e Jordânia, os dois países árabes que têm tratados de paz com Israel, têm um papel-chave de mediação nas negociações israelenses-palestinas.
ASHTON
Em uma carta divulgada mais cedo, a chefe de diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton, afirma que Abbas estaria a ponto de aceitar manter negociações diretas com Israel.
"O presidente Abbas está a ponto de aceitar as negociações diretas, mas pediu vários dias adicionais para concluir consultas com os sócios árabes, assim como com os dirigentes do Fatah e da Organização para a Libertação da Palestina (OLP)", destaca a carta.
Segundo Ashton, Abbas dará uma resposta "definitiva" a uma retomada das negociações diretas no domingo ou início da próxima semana.
As negociações diretas entre palestinos e israelenses podem começar no fim de agosto, 20 meses depois da interrupção, provocada pela devastadora ofensiva executada por Israel na faixa de Gaza, explica Ashton.
Em maio, as duas partes retomaram os contatos indiretos com a mediação dos Estados Unidos, mas até agora Abbas se negou a negociar diretamente com Israel, já que exige o fim da colonização no território palestino da Cisjordânia.
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