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Obama e Karzai discutem rever estratégia da guerra no Afeganistão
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DA REUTERS, EM CABUL
O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, pediu ao presidente americano, Barack Obama, para revisar a forma como a guerra no país asiático está sendo conduzida já que as mortes entre civis continua aumentando, informou neste sábado o gabinete de Karzai.
Um comunicado divulgado pelo palácio presidencial diz que Obama concordou, em videoconferência, a começar a falar sobre uma revisão, que também foi proposta por Karzai por meio de carta.
"Os dois presidentes concordaram que devem começar discussões sobre uma revisão estratégica de formas mais eficazes de combater o terrorismo", disse o comunicado.
"A guerra contra o terrorismo não deve ser ganha nas vilas do Afeganistão. Deve haver uma revisão estratégica do método de combate ao terrorismo", diz. A nota também acrescenta que os líderes discutiram a eleição parlamentar de 18 de setembro e esforços para combater a corrupção.
As mortes de civis causadas por forças americanas e estrangeiras têm sido um motivo de desentendimento entre o governo afegão e seus apoiadores ocidentais, e levou a uma séria disputa entre os dois lados no ano passado.
Com uma eleição parlamentar aproximando-se, após polêmicas eleições presidenciais há um ano, Karzai está sob pressão para demonstrar independência de seus apoiadores do Ocidente.
Ele pressionou esforços de reconciliação com insurgente por meio de um plano de paz, que inclui uma oferta de anistia, dinheiro e incentivos de empregos para combatentes talebans.
CIVIS
A Casa Branca disse nesta sexta-feira que os dois presidentes discutiram medidas para evitar o sofrimento entre civis, bem como a campanha para derrotar o Taleban.
Também participaram da conversa o general David Petraeus, comandante das forças dos EUA e da Otan no Afeganistão, e o embaixador americano Karl Eikenberry, informou a Casa Branca.
O general Stanley McChrystal, ex-comandante americano no Afeganistão, lançou um novo plano tático no ano passado para limitar o uso de ataques aéreos, após uma série de incidentes envolvendo civis. O plano foi endurecido ainda mais desde que Petraeus assumiu, em junho.
Um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) divulgado esta semana diz que as mortes de civis subiram 31% nos primeiros seis meses deste ano, com 1.271 mortos. O documento afirma também que o Taleban e outros insurgentes foram responsáveis por 76% das mortes.
Mortes causadas por forças pró-governo caíram para 12% do total, comparado a 30% no mesmo período no ano passado, principalmente devido à redução dos ataques aéreos.
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