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Polícia encerra sequestro de turistas em ônibus; há relato de vítimas
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DE SÃO PAULO
Atualizado às 10h28.
A polícia encerrou nesta segunda-feira o sequestro de quase doze horas de um ônibus de turismo em Manila, capital das Filipinas. Segundo a correspondente da rede de TV CNN no local, sete dos dez reféns já deixaram o veículo e ao menos três corpos foram retirados --um deles seria o sequestrador, identificado como o ex-policial rolando Mendoza, 55. A polícia não confirma os relatos.
A TV local mostrou imagens dos turistas deixando o ônibus pela janela traseira, quebrada mais cedo pela polícia, e de corpos sendo retirados.
A agência de polícia Efe cita fontes policiais ao dizer que Mendoza foi morto e que há vários feridos entre os últimos 15 reféns que permaneceram no interior do veículo.
Outros nove reféns --mulheres, crianças e idosos-- foram libertados mais cedo por Mendoza. O motorista do ônibus conseguiu escapar.
Dennis M. Sabangan/Efe | ||
A polícia filipina se prepara para entrar no ônibus onde Rolando Mendoza manteve até 25 reféns |
A polícia de Manila entrou cerca de meia hora antes no ônibus pela porta de emergência do veículo. Eles usavam escudos de proteção e furaram os pneus para impedir o deslocamento do ônibus. Pouco depois, foi possível ouvir som de disparos.
Mais cedo, a polícia confirmou que Mendoza disparou seu fuzil M-16. Segundo a rede de TV americana CNN, há feridos.
Mais cedo, horas depois de controlar o ônibus, Mendoza libertou duas mulheres, três crianças, um homem que sofre de diabetes e três filipinos --incluindo um guia turístico e um fotógrafo. O motorista do ônibus conseguiu escapar, ainda em circunstâncias não esclarecidas.
Val Handumon/Efe | ||
Mediador da polícia escolta alguns dos reféns libertados mais cedo de ônibus de turismo nas Filipinas |
O ex-policial, que foi demitido, exige que seja reintegrado à polícia para libertar os demais turistas, a maioria de Hong Kong, na China.
Em declarações a uma rádio local, o ex-policial ameaçou matar os reféns caso as forças de segurança se aproximassem. "Estou vendo muitos Swat (comando de intervenção). Sei que querem me matar. Todos têm que ir, senão farei o mesmo aqui a qualquer momento", disse.
O sequestrador fez sinal para o ônibus parar no ponto histórico de Intramuros e depois declarou o sequestro quando o veículo chegou no Parque Jose Rizal, aproximadamente às 9h (22h deste domingo em Brasília). Ele entrou no ônibus com seu uniforme de polícia e armado com um fuzil automático M-16 e outras armas de menor porte.
Ele exigia seu emprego de volta, um ano após ser demitido, segundo o chefe de polícia Rodolfo Magtibay. Ele queria ainda conversar com a imprensa filipina e pediu que seu filho, também policial, fosse levado ao local. Os pedidos foram escritos em pedaços de papel e colados nas janelas dos ônibus.
Segundo relatos dos jornais locais, em 2008, ele estava entre os cinco policiais acusados de roubo, extorsão e ameaças contra um chef de um hotel de Manila. O chef prestou queixa dizendo que os policiais estavam tentando extorquí-lo com ameaças de acusá-lo de usar drogas.
Gregório, irmão mais novo de Mendoza e também policial, disse que ele se sentiu injustiçado quando foi demitido. "Ele ficou desapontado que fazia um bom trabalho na polícia, mas foi demitido por um crime que não fez".
A gerente da agência de viagens Hong Thai Travel Services Ltd., Susanna Lau, disse que o grupo deixou Hong Kong em 20 de agosto para visitar Manila e deveria voltar à China nesta segunda-feira. Segundo Lau, havia um guia turístico de Hong Kong e 20 turistas do território --três crianças e 17 adultos-- no ônibus.
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