Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
23/08/2010 - 09h32

Governo da Espanha confirma libertação de dois reféns da Al Qaeda na Mauritânia

Publicidade

DA EFE, EM MADRI

O governo espanhol confirmou nesta sexta-feira a libertação de dois homens mantidos reféns há nove meses por um braço da Al Qaeda na Mauritânia e anunciou que o líder da nação José Luis Rodríguez Zapatero falará mais tarde à imprensa.

Os espanhóis Albert Vilalta e Roque Pascual, sequestrados pelo grupo AQMI (Al Qaeda no Magrebe Islâmico) em 29 de novembro do ano passado,
teriam sido libertados ainda neste domingo (22), informou a agência de notícias mauritana Sahara Media.

A rede de televisão Al Arabyia afirmou que um resgate de valor entre cinco e dez milhões de euros (entre R$ 11 a 22 milhões) teria sido pago pela libertação dos dois espanhois.

Segundo disseram as fontes ao site da agência, os dois reféns "ainda estão em Mali, à espera de procedimentos para retorno a Madri através de um mediador", cuja identidade não foi mencionada.

Segundo a agência e a rede de televisão Al Arabiya, a libertação está relacionada com a recente extradição a Mali de Omar Uld Sid'Ahmed Uld Hame, mais conhecido como Omar Saharaui, condenado a 12 anos de prisão na Mauritânia por participação no sequestro.

A libertação de Vilalta e Pascual aconteceu, segundo as fontes citadas pela Al Arabiya, depois de um acordo que incluía a extradição de Saharaui a Mali e o fim do sequestro dos espanhóis.

SEQUESTRO

Vilalta e Pascual foram sequestrados junto com Alicia Gámez (libertada em março) na estrada que liga Nuadibu (norte da Mauritânia) a Nuakchott, quando viajavam na caravana humanitária "Barcelona Acció Solidaria".

Seus quase nove meses de cativeiro, provavelmente no deserto do norte de Mali, representam o sequestro mais longo realizada pela AQMI, que reivindicou a ação em comunicado.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página