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04/10/2010 - 01h30

Carro no qual Rafael Correa foi resgatado tem 17 marcas de bala

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DA EFE
DE SÃO PAULO

O carro no qual o presidente do Equador, Rafael Correa, foi resgatado na quinta-feira passada tem 17 marcas de bala, afirmou neste domingo a Presidência ao recapitular a crise gerada após centenas de policiais se sublevaram, em rejeição à eliminação de incentivos profissionais.

Em uma rede de televisão, a Presidência informou que o carro blindado no qual ia Correa apresentava '17 tiros em toda sua carroceria' e mostrou imagens do veículo.

Correa afirmou na última semana que o "plano b" após a tentativa de golpe, era matá-lo e provocar uma guerra civil em seu país.

Na quinta-feira, o Equador decretou estado de exceção após centenas de agentes de segurança terem ido às ruas em violentos protestos contra as medidas de Correa que buscam diminuir os benefícios de policiais e militares. Os conflitos resultaram em ao menos oito mortos e 274 feridos.

Em poucas horas a situação no país tornou-se instável, quando cerca de 120 militares teriam se juntado aos centenas de policiais nas manifestações, fechando o aeroporto internacional de Quito.

Ferido, o presidente foi internado num hospital no centro de Quito, e pouco depois o prédio foi cercado pelos manifestantes.

A escalada de violência levou a OEA (Organização dos Estados Americanos) a convocar uma reunião de emergência e o secretário-geral da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) afirmou que a 'América do Sul não pode tolerar mais' situações deste tipo.

O presidente reconheceu que conseguiu ser resgatado porque seu povo e a polícia tem soldados leais e disse que, assim, saiu vitorioso.

No entanto, Correa afirmou que não há nada para ser comemorado 'É um dia de luto para o país', disse referindo-se aos confrontos em torno do hospital que deixou mortos e feridos.

"Fracassou a tentativa de golpe" e "nós tivemos a união do mundo" para condenar a polícia, concluiu Correa, ao afirmar que essa era uma "vitória decisiva contra os inimigos da democracia".

 

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