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05/10/2010 - 05h11

Coreia do Norte reiniciou atividades nucleares, diz Coreia do Sul

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DE SÃO PAULO

A Coreia do Sul registrou movimentos que indicam o reinício das atividades na usina nuclear norte-coreana de Yongbyon após analisar as imagens de satélite de um instituto americano, informou nesta terça-feira (4) a agência local "Yonhap".

Na semana passada, o Instituto para a Ciência e a Segurança Internacional, dos Estados Unidos, publicou imagens que mostram duas construções em andamento nos arredores da torre de refrigeração do reator de Yongbyon, demolida em 2008 por Pyongyang.

"Detectamos alguns movimentos em Yongbyon, mas não se confirmou quais atividades específicas estão sendo realizadas", indicou à "Yonhap" um porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores sul-coreano. Segundo ele, governos estão trocando informações sobre o assunto.

O jornal sul-coreano "Dong-A Ilbo" informou hoje que o ministro da Defesa, Kim Tae-young, considera confiáveis as fotos fornecidas pelo instituto da principal fonte de plutônio para o desenvolvimento atômico da Coreia do Norte.

O ministro da Defesa sul-coreano disse ontem, em uma audiência parlamentar, que "a Coreia do Norte está reconstruindo as instalações nucleares".

Essas informações coincidem com a ascensão de Kim Jong-un, filho caçula de Kim Jong-il, ao alto escalão do Partido dos Trabalhadores, grupo que governa a Coreia do Norte. A manobra política o situa como aparente herdeiro do regime comunista.

Fontes do governo de Seul, citadas hoje pelo jornal sul-coreano, indicaram que a Coreia do Norte iniciou atividades relacionadas ao desenvolvimento nuclear, embora aparentemente não-vinculadas a um terceiro teste nuclear, já que Yongbyon não é um local para esses ensaios.

O reator de Yongbyon foi a principal instalação para o desenvolvimento norte-coreano de armas nucleares. Trata-se de um dos pontos centrais das negociações de seis lados, realizadas pelas duas Coreias, China, Japão, Estados Unidos e Rússia - suspensas desde dezembro de 2008.

Em junho daquele ano, Pyongyang demoliu a torre de refrigeração deste complexo após um acordo obtido no marco dessas negociações, mas em maio de 2009 o regime comunista desafiou a comunidade internacional com um segundo teste nuclear.

 

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