Publicidade
Publicidade
Argentina protestará na ONU por exercícios militares do Reino Unido nas ilhas Malvinas
Publicidade
DA EFE
A Argentina apresentará na ONU uma cópia da nota de protesto que enviou ao Reino Unido por conta de um projeto de exercícios militares britânicos nas ilhas Malvinas, assegurou nesta segunda-feira o embaixador argentino junto ao organismo multilateral, Jorge Argüello.
"Vamos pedir ao secretário-geral da ONU (Ban Ki-moon) que distribua entre os membros da organização uma cópia do protesto para que fiquem cientes desta nova violação das resoluções das Nações Unidas", destacou o diplomata em declarações à agência estatal Télam.
Argüello comentou que o Reino Unido vem descumprindo várias resoluções da ONU em relação às ilhas Malvinas -- que deu origem a uma guerra entre os dois países em 1982 -- que frisam que o país europeu "não pode se negar a negociar diplomaticamente a soberania das ilhas".
Jorge Argüello assegurou que o cerne da questão "é abordado todos os anos" pela presidente argentina, Cristina Kirchner, na ONU.
"É essencial democratizar a ONU e eliminar o direito de veto do Conselho de Segurança, que permite a cinco países, entre eles o Reino Unido, vetar o que decide o resto da comunidade internacional", destacou.
"PROVOCAÇÃO"
No sábado passado, o governo argentino rejeitou o projeto do Reino Unido para realizar exercícios militares nas Malvinas e o qualificou como "uma nova provocação inaceitável".
Segundo informou o vice-chanceler Alberto D'Alotto, o serviço de Hidrografia Naval argentino recebeu a informação do Reino Unido de que iriam ser realizados "disparos de mísseis desde as ilhas".
"A Argentina expressa seu mais enérgico protesto e exige que governo britânico se abstenha de realizar esse exercício militar", afirmou o vice-chanceler, acrescentando que entregou uma nota de protesto à Embaixada do Reino Unido em Buenos Aires.
Horas depois, Cristina disse através da rede social Twitter que os planos britânicos são de "uma gravidade inusitada".
De acordo com a presidente, Londres planeja desenvolver seus exercícios militares no leste da ilha Soledad, a 775 quilômetros de Ushuaia, capital da Terra de Fogo, na Argentina.
"Típico colonialismo do século 19. Anacrônico uso da força, violando o Direito Internacional. Não lhes importa", lamentou a governante, que em seu mais recente comentário na rede social escreveu: "Sínteses. Piratas, forever?".
+ Notícias sobre ilhas Malvinas
- Comitê da ONU insiste em diálogo entre Reino Unido e Argentina sobre Malvinas
- Novo chanceler argentino chama Reino Unido de "rapina" das Malvinas
- "Governo argentino briga por sua conta", diz parlamentar das Malvinas
+ Notícias em Mundo
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice