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24/10/2010 - 06h18

Acordo coloca crise do lixo perto do fim em Nápoles

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DA EFE

O governo italiano e as autoridades locais chegaram neste domingo a um princípio de acordo para solucionar a crise do lixo na cidade de Nápoles, embora continuem os distúrbios e os protestos da população.

Segundo informou a imprensa italiana, houve na noite de sábado enfrentamentos entre manifestantes e Polícia nas imediações do depósito de lixo da localidade de Terzigno, epicentro da violência suscitada contra a abertura de um novo lixão, que seria o maior da Europa.

Na noite de sábado o chefe da Defesa Civil, Guido Bertolaso, representando o Executivo de Silvio Berlusconi, se reuniu com as autoridades municipais, em reunião na qual foi redigido um documento que prevê a suspensão "por tempo indeterminado" da abertura do novo depósito e que deve ser assinado pelos prefeitos das localidades da região do Vesúvio.

Além disso, o governo italiano se comprometeu a interromper a atividade do despejo de Terzigno durante três dias para realizar "as provas técnicas necessárias em matéria de natureza ambiental e sanitária" e a descarregar todo o lixo acumulado nas ruas em outra instalação próxima.

Esses dois pontos, no entanto, dependem da cessação "imediata" dos protestos, embora esteja prevista para este domingo uma nova manifestação dos moradores de Terzigno contra o novo depósito de lixo.

"Não vamos de modo algum criar problemas nos demais lixões ou em outras províncias", disse Bertolaso após a reunião da noite de sábado.

Na manhã de segunda-feira será realizada uma nova reunião entre as partes para chegar a um acordo final, após os prefeitos informarem os habitantes das áreas afetadas sobre os termos do texto.

Na sexta-feira, após a realização de um gabinete de crise em Roma, Berlusconi prometeu uma compensação de 14 milhões de euros para os municípios afetados pelo novo despejo e assegurou que o problema seria resolvido em dez dias.

No sábado, a Comissão Europeia (CE) advertiu as autoridades italianas de que poderia denunciar a Itália perante o Tribunal de Justiça da UE, como já ocorreu há três anos na anterior crise do lixo e que levou a uma condenação em março.

 

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