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Presidentes de Venezuela e Paraguai devem ir a enterro de Néstor Kirchner
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DE SÃO PAULO
DA ANSA, EM CARACAS
Os presidentes de Venezuela, Hugo Chávez, e do Paraguai, Fernando Lugo, já confirmaram presença no enterro do ex-presidente argentino Néstor Kirchner, falecido na manhã desta quarta-feira, aos 60 anos, após uma parada cardíaca.
"O mais provável é que nós iremos a Buenos Aires, para acompanhar Cristina [Kirchner, esposa de Néstor e atual presidente do país], sua família e o povo", disse Chávez à rede de TV Telesur.
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Ainda em conversa com a emissora, ele reiterou que o argentino "compreendeu desde um primeiro instante o que vem ocorrendo aqui [na Venezuela]". Os venezuelanos têm que "recordá-lo como um grande defensor da revolução bolivariana", insistiu, ao reiterar que "tivemos em Néstor Kirchner um grande defensor".
Por sua vez, a presidência paraguaia anunciou que Lugo irá liderar a delegação do país que acompanhará o sepultamento de Kirchner.
Lugo, que enfrenta um câncer linfático, já consultou os médicos para saber se haveria algum risco em realizar esta viagem. Atualmente, o chefe de Estado mantém atividades restritas devido aos efeitos da última sessão de quimioterapia à qual se submeteu.
Los Andes - 25.mai.2007/AP | ||
Kirchner ao lado da mulher, a presidente Cristina Kirchner; ele era considerado político mais poderoso da Argentina |
Kirchner morreu na manhã desta quarta-feira, vítima de uma crise cardiorrespiratória. Líder do país entre 2003 e 2007, o ex-presidente, de 60 anos, tinha forte proximidade com políticos esquerdistas dos demais países da região.
De acordo com informações divulgada há pouco, os restos mortais do argentino serão velados a partir das 12h locais [13h no horário de Brasília] desta quinta-feira na Casa Rosada [sede do governo]. O evento terá duração de 48 horas e se constituirá na primeira cerimônia do tipo, já que ex-chefes de Estado habitualmente são recordados no Congresso.
PODEROSO
Kirchner era considerado o político mais poderoso do país, e muitos asseguravam que ele estava por trás de cada uma das decisões da atual mandatária, a sua mulher Cristina Fernández de Kirchner.
O político, que havia exercido o cargo de governador na Província produtora de petróleo de Santa Cruz, na Patagônia, chegou à Presidência da Argentina em 2003, depois que o ex-presidente Carlos Menem desistiu de sua candidatura.
Kirchner assumiu com baixa popularidade e escasso poder político em nível nacional. Rapidamente, porém, conseguiu o apoio de muitos argentinos e construiu uma ampla rede de poder.
Foi o responsável por liderar a recuperação da Argentina da crise de 2001-02, a pior de sua história, promovendo um forte crescimento econômico. Devido a isso, muitos argentinos o veem como um presidente que lutou contra a pobreza e o desemprego.
À frente da Argentina, o ex-presidente costumava fazer discursos inflamados de retórica esquerdista e críticas abertas a rivais políticos, empresas privadas e ao Fundo Monetário Internacional.
Patrocinou ainda uma política de direitos humanos que buscou pôr atrás das grades os repressores da ditadura militar.
Ao terminar seu mandato, em 2007, decidiu estrategicamente ceder a candidatura presidencial governista à sua mulher, a quem havia conhecido na faculdade de Direito da Universidade de La Plata (cerca de 60 km ao sul da capital, Buenos Aires) nos turbulentos anos 1970.
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