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27/10/2010 - 19h37

Argentinos se reúnem na Praça de Maio para expressar apoio a Cristina Kirchner

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DA ANSA, EM BUENOS AIRES
DE SÃO PAULO

Com bandeiras argentinas, diversos grupos começam a se reunir na simbólica Praça de Maio, em Buenos Aires, para expressar apoio à presidente Cristina Kirchner, após a morte de seu marido e antecessor no cargo, Néstor.

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A convocação de um ato de respaldo à líder do país foi feita por meio de várias redes sociais utilizadas no país, como o Twitter e o Facebook.

"Às 20h locais [21h no horário de Brasília], na Praça de Maio, haverá uma manifestação para homenagear Kirchner e demonstrar a Cristina que estamos com ela", explicou o titular do Movimento Evita, Emilio Pérsico, um dos organizadores do evento.

Martin Acosta/Reuters
Pessoas se reénem na Praça de Maio para prestar homenagem a Néstor Kirchner, morto nesta quarta
Pessoas se reúnem na Praça de Maio para prestar homenagem a Néstor Kirchner, morto nesta quarta

Agora, "o fundamental é acompanhar Cristina fortemente, para que ela siga mudando a Argentina" e "nestes dias demonstraremos nas ruas que somos milhões e vamos substituir Kirchner", complementou o dirigente.

Por sua vez, a presidente, que iniciou o relacionamento com Kirchner quando ambos eram jovens, demonstrou estar forte em sua primeira declaração após a perda.

Segundo o padre Carlos Álvarez --que esteve na casa da família na localidade de El Calafate, na Província de Santa Cruz, onde encontra-se o corpo do ex-mandatário --, Cristina continuará "a lutar por todos" os cidadãos de seu país.

Cristina "está muito forte", expressou o religioso. Já o prefeito da mesma cidade, Javier Belloni, que também se reuniu com a chefe de Estado, relatou tê-la visto "muito fortalecida".

"Estive com Cristina, é surpreendente o estado da senhora presidente, está muito forte. Estou convencido de que o projeto nacional e popular continua", declarou o líder municipal à emissora C5N, de Buenos Aires.

O político falou também sobre a conversa que teve com Máximo, filho mais velho do casal. "Isso se cura com trabalhando e pensando em trabalhar", teria dito o rapaz, de 32 anos, a Belloni.

Mesmo após deixar o posto de presidente, Kirchner continuava a ser considerado o homem forte da administração argentina. Atualmente, ele era deputado no país, com mandato iniciado em 2009 e que iria até 2013, além de ser cotado como o potencial candidato do Partido Justicialista (Peronismo) às presidenciais de 2011

MORTE

Kirchner morreu aos 60 anos após uma parada cardiorrespiratória em sua casa em El Calafate, Santa Cruz, no sul do país. O corpo do líder do peronismo será trasladado a Buenos Aires, e o velório será realizado a partir do meio dia (13h de Brasília) desta quinta-feira na Casa Rosada, sede do governo.

Ele morreu na manhã desta quarta-feira depois de ser internado com urgência por problemas cardíacos em um hospital de El Calafate. De acordo com o jornal argentino "Clarín", Kirchner foi internado pela manhã no hospital José Formenti, acompanhado de Cristina, e morreu pouco antes das 10h (11h no horário de Brasília).

Néstor governou a Argentina de 2003 a 2007 e exercia três cargos simultaneamente. Além do posto como secretário-geral da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), era deputado federal e dirigia o PJ (Partido Justicialista).

Segundo a imprensa local, Kirchner sofreu uma parada cardiorrespiratória com morte súbita. A TV estatal já confirmou a informação.

O ex-presidente e sua mulher estavam desde o último final de semana em sua casa em El Calafate, na região da Patagônia.

 

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