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19/11/2010 - 17h25

Comandante das forças da ONU diz que situação no Haiti está "mais calma"

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DA ANSA, EM NOVA YORK (EUA)

O comandante da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah), o general brasileiro Luiz Guilherme Paul Cruz, afirmou nesta sexta-feira que a situação no Haiti aparenta estar mais calma, depois de dias de violentos confrontos entre haitianos e as tropas da missão, acusadas de terem trazido a epidemia de cólera ao país.

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"Em Cabo Haitiano [norte], durante os protestos, foram jogadas pedras em alguns veículos das Nações Unidas e, aqui também, em Porto Príncipe, em algumas ruas do centro da cidade", contou o brasileiro.

Centenas de manifestantes foram às ruas nos últimos dias acusar a ONU de ter trazido a cólera ao jogar fezes contaminadas de seus soldados em um rio que atravessa o departamento (Estado) de Artibonite, onde se iniciou a epidemia --que já matou 1.186.

Embora a ONU tenha negado reiteradamente estas acusações e assegurou que lidou corretamente com o esgoto produzido em suas bases, três haitianos morreram na cidade de Cabo Haitiano.

Ao menos três haitianos morreram, referindo-se às mobilizações de manifestantes que responsabilizaram a missão da ONU pelo surto de cólera, que já matou 1.186 pessoas.

Cruz defende ainda que o caos causado pelos protestos deve ser minimizado, já que a participação do povo haitiano é pequena. "Não há aderência da população. Nós vimos grupos pequenos com esse perfil. Creio que tudo seguirá em frente, sem maiores problemas, principalmente semana que vem quando forem realizadas as eleições".

Na noite desta quinta-feira, o chefe civil da Minustah, embaixador Edmond Mullet, pediu aos manifestantes o fim dos bloqueios nas ruas da capital, para que as vítimas da doença pudessem ser socorridas. A infecção já causou 19 mil internações em toda a nação.

O agravamento do surto ocorre logo após a passagem do furacão Tomas pelo Haiti, e meses depois do terremoto que deixou pelo menos 1,3 milhão de pessoas desabrigadas em 12 de janeiro. As eleições gerais, que também decidirão quem será o futuro presidente haitiano, estão marcadas para o próximo dia 28.

 

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