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20/12/2010 - 03h50

Coreia do Sul realiza polêmicas manobras militares no Mar Amarelo

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Atualizado às 06h20.

A Coreia do Sul executou nesta segunda-feira manobras militares, com munição real, em uma ilha bombardeada recentemente por Pyongyang, apesar das ameaças da Coreia do Norte.

Os exercícios militares na ilha de Yeonpyeong, atacada em novembro por Pyongyang, tiveram duração de uma hora, segundo a agência sul-coreana Yonhap.

O ministério da Defesa de Seul não comentou as informações e deve divulgar um comunicado ainda nesta segunda-feira.

A neblina atrasou o início das manobras, que segundo as previsões oficiais deveriam durar menos de duas horas.

Os civis da ilha sul-coreana de Yeonpyeong e de outras quatro ilhas vizinhas receberam a ordem de seguir para refúgios durante a manhã.

Uma ordem similar foi comunicada a todas as ilhas do Mar Amarelo na fronteira com a Coreia do Norte.

O regime comunista norte-coreano ameaçou com represálias a realização dos exercícios militares sul-coreanos com fogo real a poucos quilômetros de sua costa.

O canal americano CNN informou que a Coreia do Norte aceitou o retorno a seu território de inspetores da ONU para examinar seu programa nuclear, com o objetivo de reduzir a tensão na península coreana.

Os norte-coreanos aceitaram permitir o retorno à central nuclear de Yongbyon dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

AP/Yonhap
Exército sul-coreano efetua disparos de artilharia durante exercícios militares em Yanggu, ao norte de Seul
Exército sul-coreano efetua disparos de artilharia durante exercícios militares em Yanggu, ao norte de Seul

CONSELHO DE SEGURANÇA

O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) não conseguiu, em reunião realizada no domingo, chegar a um acordo para solucionar as tensões na península da Coreia.

"O Conselho de Segurança não chegou a um compromisso para um acordo", afirmou o embaixador da Rússia na ONU, Vitaly Churkin, assinalando que "a situação continua tensa e perigosa".

"É importante levar em conta que esta situação tem uma única origem: o comportamento provocador da Coreia do Norte", afirmou, por sua vez, a embaixadora dos Estados Unidos e presidente de turno do Conselho de Segurança, Susan Rice.

Os membros permanentes e com direito de veto (EUA, França, Reino Unido, Rússia e China) do Conselho, que é o principal órgão de decisões das Nações Unidas, expuseram durante o fim de semana as posturas distantes que mantêm a respeito do conflito da península coreana.

A China e a Rússia pediram que ambas as Coreias interrompam ações que podem aumentar as tensões na península. Já os Estados Unidos, apoiaram a decisão de Seul para manter o exercício militar na ilha de Yeonpyeong.

CONFLITO

Em novembro passado, a artilharia norte-coreana disparou contra a ilha de Yeonpyeong, perto da questionada fronteira marítima entre os dois países, matando quatro pessoas, no primeiro bombardeio contra uma área civil desde a guerra da Coreia (1950-53).

O incidente reativou o temor de um novo conflito na península coreana.

Com EFE e France Presse

 

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