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Grupo tenta incendiar Embaixada da Tunísia na Suíça
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Várias bombas incendiárias foram lançadas na madrugada desta quarta-feira contra a Embaixada da Tunísia em Berna, capital da Suíça, em uma tentativa fracassada de ataque.
"O fogo não se estendeu e os danos são mínimos", afirma um comunicado da polícia. O ataque ocorreu pouco depois da meia-noite no horário local e os criminosos conseguiram escapar.
A polícia apelou a testemunhas por pistas que levem aos autores do ataque.
Nenhum grupo assumiu a autoria do ataque, mas as autoridades investigam provável relação com os distúrbios dos últimos dias na Tunísia.
Confrontos entre manifestantes antigovberno e a polícia deixaram ao menos 21 mortos, segundo balanço apresentado na noite desta terça-feira por Samir Laabidi, ministro da Comunicação. Organizações civis e grupos de oposição ao presidente Zine El Abidine Ben Ali falam em ao menos 50 mortos.
Ruben Sprich/Reuters | ||
Embaixada da Tunísia em Berna foi alvo de tentativa de ataque com bombas incendiárias |
Os protestos começaram no dia 17 de dezembro, depois que um jovem comerciante ateou fogo ao próprio corpo em Sidi Bouzid, a 265 km ao sul de Túnis. Ele protestava contra o embargo pela polícia de frutas e verduras que vendia na rua. As autoridades alegam que ele não tinha autorização.
O rapaz, um desempregado com educação superior, morreu em 4 de janeiro, em um hospital na capital tunisiana.
Desde o protesto, milhares de tunisianos foram às ruas do país alegando estar revoltados com a falta de empregos para os jovens e o que eles percebem como reação exagerada da polícia na tentativa de controlar os protestos. Eles reclamam ainda por melhores condições de vida e contra corrupção e repressão do governo.
As autoridades, por sua vez, dizem que os distúrbios foram o trabalho de uma minoria de extremistas violentos no país onde o governista Marcha pela Constituição e Democracia, do presidente Zine Al Abidine, domina o cenário político.
Eles afirmam ainda que a polícia apenas atirou em defesa própria, quando foi atacada por manifestantes violentos, que ignoraram os disparos de alerta. Os protestos, sem precedentes no país, levaram algumas regiões a decretar estado de sítio e levaram militares às ruas para tentar manter a ordem pública.
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