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Sobe para seis número de mortos em ataques no Afeganistão
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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Ao menos seis pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas nesta quarta-feira em dois ataques contra os serviços secretos do Afeganistão.
Por volta das 8h (0h30 de Brasília), um terrorista suicida detonou a carga explosiva que levava em uma motocicleta contra um furgão das forças afegãs na capital Cabul, explicou o porta-voz do Ministério do Interior, Zemarai Bashary. Ao menos quatro pessoas morreram e outras 32 ficaram feridas, segundo autoridades afegãs.
Os insurgentes atacam frequentemente as forças de segurança afegãs, apesar da capital ter sido "poupada" dos piores atentados.
S. Sabawoon/Efe | ||
Forças de segurança inspecionam furgão atacado por bomba em Cabul; ao menos seis mortos em dois ataques |
A poderosa explosão desta quarta-feira atingiu uma estrada movimentada na hora do rush da manhã, destruindo janelas de dezenas casas. O corpo do terrorista suicida ficou deitado na rua perto dos destroços de sua moto e a polícia isolou a área.
O presidente Hamid Karzai condenou o bombardeio, que classificou como um ato contra a humanidade e o Islã.
A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) também condenou o ataque, mas deu um saldo diferente de vítimas, dizendo que um membro do Diretório Nacional de Segurança (NDS), a principal agência dos serviços secretos afegãos, e um civil morreram e ao menos 32 pessoas ficaram feridas.
Segundo a versão da Otan, o atentado ocorreu em frente a um hospital e entre os feridos, que o organismo calculou em 32, há civis, pacientes do centro médico e vários membros do NDS.
Cerca de uma hora depois, uma bomba acionada por controle remoto matou um coronel dos serviços de inteligência e seu motorista e feriu dois guarda-costas na província de Kunar, segundo Abdul Saboor Allahyar, vice-chefe de polícia local.
O grupo islâmico Taleban assumiu a autoria de ambos os ataques. Seu porta-voz Zabiulah Mujahid afirmou que 30 membros dos serviços de inteligência foram mortos ou feridos.
Os ataques ocorrem um dia depois da visita do vice-presidente americano, Joe Biden, que disse que os Estados Unidos seguirão no Afeganistão depois de 2014 se o governo e o povo afegãos assim requererem. Apesar da pressão cada vez maior dos parceiros internacionais e da população para encerrar a ocupação no Afeganistão, é consenso que as forças de segurança afegãs precisam crescer muito antes de assumirem a segurança do país.
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