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24/01/2011 - 16h30

Peru reconhece Palestina como Estado 'independente e soberano'

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DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O governo do Peru anunciou nesta segunda-feira o reconhecimento da Palestina como "Estado independente e soberano", gesto que considera estar em consonância "com sua tradicional política em favor da solução pacífica de controvérsias".

O anúncio foi feito pelo chanceler José Antonio García Belaúnde durante uma coletiva de imprensa para apresentar a terceira reunião América do Sul-países árabes, que ocorrerá em lima entre 14 e 16 de fevereiro.

O chanceler afirmou aos jornalistas que seu governo preferia que o reconhecimento do Estado palestino tivesse sido feito de forma unânime em toda a América do Sul, por meio da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), porque "as condições estão maduras", mas esse reconhecimento tem ocorrido de forma separada e paulatina.

Com o anúncio, Peru junta-se a Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Cuba, Venezuela, Nicarágua e Costa Rica, que já reconheceram a Palestina. O Uruguai anunciou sua intenção de fazer o mesmo, e fontes palestinas disseram esperar que o mesmo aconteça em breve com o Paraguai.

Garcia Belaúnde assegurou que não teme a reação de Israel --que até agora tem criticado os reconhecimentos expressados por outros governo americanos--, pois "a posição do Peru é consistente desde 1947", e se baseia em afirmar o direito de Israel viver em fronteiras seguras, ao lado de um Estado palestino.

Um comunicado da Chancelaria peruana, emitido após as declarações de Garcia Belaúnde, recorda que o Peru também "reconhece o direito indeclinável do Estado de Israel para se desenvolver em paz e harmonia com todos os seus vizinhos [...] livre de qualquer ameaça contra seu povo".

O chanceler precisou aos jornalistas que, com este reconhecimento, o Peru não toma partido no assunto da territorialidade do Estado palestino, questão que, segundo ele, "tem que ser resolvido no marco nas Nações Unidas e dentro das resoluções do Conselho de Segurança".

No Peru, existe uma embaixada de Israel e também um escritório da Autoridade Nacional Palestina (ANP), mas até o momento nenhuma delas se manifestou a respeito do anúncio feito nesta segunda-feira.

 

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